A caravana automóvel partiu cedo do Funchal e, como previsto no programa, chegou cerca das 09:00 à Ribeira Brava, onde houve tempo para, apesar do assumido cansaço, cumprimentar algumas dezenas de apoiantes e trocar uns dedos de conversa.
Junto a um café que ficou subitamente cheio, Miguel Albuquerque contou à Lusa que «muitos militantes reclamavam» o regresso da iniciativa, que implica a passagem em todos os concelhos e freguesias da ilha e o progressivo aumento da coluna de carros, e mostrou-se satisfeito com a adesão já conseguida no arranque da caravana.
Depois de na quinta-feira ter falado perante mais de cinco mil pessoas, segundo a organização do comício no Tecnopolo, o também líder do PSD regional não se estende nas palavras ao último e 13.º dia de campanha, além das conversas que vai tendo com os apoiantes.
«Neste momento o nosso objetivo é ter um quadro parlamentar estável que permita políticas, ao longo de quatro anos, consistentes. Se não tivermos uma maioria absoluta, as coisas tornam-se muito mais difíceis em termos de governação, não tenho dúvidas».
À chegada ao Loreto, a fila tinha já algumas centenas de carros. Nas viaturas ou na rua, os apoiantes exibiam bandeiras, cachecóis e t-shirts do partido, entoando aqui e ali palavras de apoio, acompanhados por buzinas, como reporta a Lusa.
Esta sexta-feira, o social-democrata Alberto João Jardim, que esteve ausente da campanha para as eleições de domingo, vai inaugurar um barco de pesca no Caniçal e uma parte das obras do novo cais de cruzeiros do Funchal, obra contestada por Miguel Albuquerque quando era presidente da Câmara.
Jardim pediu a exoneração do cargo depois de ser substituído por Albuquerque na liderança do PSD/Madeira.
Onze forças políticas – oito partidos e três coligações - concorrem às legislativas antecipadas na região, recorda a Lusa.