Maioria elogia postura do primeiro-ministro em «fim de ciclo da troika» - TVI

Maioria elogia postura do primeiro-ministro em «fim de ciclo da troika»

PSD e CDS-PP elogiaram a «serenidade» de Pedro Passos Coelho na entrevista desta terça-feira

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O líder parlamentar do PSD elogiou a postura do primeiro-ministro e presidente social-democrata na entrevista televisiva que protagonizou, considerando-o sereno, mobilizador e realista.

«Foi uma entrevista de um primeiro-ministro sereno, que mobiliza o país para uma nova etapa de esperança relativamente ao futuro, muito assente numa perspetiva realista. Sabemos que esse futuro tem de ser construído com base num Estado cada vez mais eficiente e numa economia cada vez mais dinâmica», disse Luís Montenegro, nos Passos Perdidos do Parlamento.

O deputado «laranja» afirmou que Passos Coelho desmentiu aquilo que considera serem manobras alarmistas por parte da oposição, nomeadamente o PS, no sentido de fazer temer pensionistas e funcionários públicos em relação a mais cortes de rendimento.

«Contrasta muito com aquele que tem sido o posicionamento do maior partido da oposição, cada vez mais isolado e inconsistente em apresentar uma perspetiva de futuro para Portugal», analisou.

Luís Montenegro ressalvou, contudo, que «não é possível, num futuro próximo, aliviar a carga fiscal ou repor parte das condições salariais e de rendimentos das famílias e das empresas», algo que disse estar dependente de «contas públicas equilibradas e capacidade de baixar o défice».

«(O défice) era de 10% em 2010 e, em 2014, perspetiva-se que possa ser de 4% e em 2015 de 2,5%», congratulou-se.

O porta-voz do CDS, Filipe Lobo d' Ávila, também enalteceu a entrevista dada pelo primeiro-ministro, à SIC, descrevendo-a como um momento de «fim de ciclo da troika».

«Tratou-se de uma entrevista muito importante, de fim de ciclo da troika. Conseguimos perceber o caminho que fizemos ao longo destes três anos, o estado em que o país estava há três anos. Mas é também uma entrevista em que fica confirmado, conforme o CDS tem dito, o fim do programa de assistência para 17 de maio», disse Lobo d'Ávila aos jornalistas no parlamento.

O centrista destacou a abertura do governante em áreas como um possível aumento do salário mínimo nacional e a mensagem de maior aposta na economia no futuro.

O porta-voz e deputado do CDS sublinhou a necessidade transmitida por Passos Coelho de uma «sustentabilidade das contas públicas e contenção da despesa» enquanto se procura enfrentar «um dos grandes desafios que o Governo tem, o combate ao desemprego».
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