Miguel Relvas declara apoio a Santana - TVI

Miguel Relvas declara apoio a Santana

  • CP, com Lusa
  • 12 out 2017, 21:50
Miguel Relvas demitiu-se [LUSA]

Ex-braço direito de Passos Coelho critica algumas ideias de Rui Rio

O ex-ministro e antigo dirigente do PSD Miguel Relvas assumiu esta quinta-feira que votará em Pedro Santana Lopes nas eleições diretas para escolher o futuro líder do partido.

Numa entrevista à SIC-Notícias, que será transmitida pelas 22:30 e da qual a SIC transmitiu um excerto, Miguel Relvas foi questionado sobre em quem votará nas diretas do PSD, marcadas para 13 de janeiro, perante os dois candidatos já anunciados, Pedro Santana Lopes e Rui Rio.

"Voto Pedro Santana Lopes. Neste cenário, a minha intuição vai no sentido de que Pedro Santana Lopes terá um resultado ganhador e positivo nas próximas eleições e eu, como militante, se este for o entendimento dentro do quadro que está apresentado, naturalmente que votarei [nele]."

Miguel Relvas criticou ainda algumas ideias que têm sido atribuídas ao outro candidato anunciado, o antigo presidente da Câmara do Porto, Rui Rio.

"Eu não quero o PSD no Bloco Central, eu não quero a regionalização no meu país, que considero que é um fator de divisão e distorção."

Por outro lado, o antigo secretário-geral do PSD disse até defender um pacto em áreas como a Justiça ou a Comunicação Social, mas alertando: "Que não seja um pacto para calar a Justiça, para condicionar a Justiça ou para condicionar a Comunicação Social".

Miguel Relvas foi secretário de Estado da Administração Local durante o XV Governo Constitucional de Portugal liderado por Durão Barroso e, entre 2011 e 2013, ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares durante o XIX Governo Constitucional de Portugal encabeçado pelo líder do PSD, Pedro Passos Coelho.

Considerado o braço direito de Passos Coelho, Miguel Relvas demitiu-se do Governo em 4 de abril de 2013, alegando falta de "condições anímicas para continuar", numa altura em que se acumulavam polémicas relacionadas com a sua licenciatura.

O PSD vai escolher o seu futuro líder em eleições diretas marcadas para 13 de janeiro, com posterior Congresso entre 16 e 18 de fevereiro.

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