Movimento pró-Partido do Norte defende regionalização - TVI

Movimento pró-Partido do Norte defende regionalização

Regionalização

O movimento, que conta com o apoio de figuras de peso como Anacoreta Correia e Carlos Brito vê com bons olhos a proposta do PSD

O porta-voz do Movimento pró-Partido do Norte disse, esta sexta-feira, que as declarações de Passos Coelho sobre regionalização têm «uma série de virtudes» e defendeu que se deve avançar para a criação de várias regiões piloto, entre as quais a do Norte.

«Se há alguma que tem de ser região é o Norte que é a que tem mais massa crítica. E «o Algarve também» deve ser uma região.

Pedro Baptista preferia que fossem já criadas todas as regiões, no entanto, «a criação de uma região piloto mas é uma grande ideia, é um grande passo em frente Passos Coelho vir apresentar a proposta de uma região piloto porque isso significa que está aberto à revisão constitucional na parte da regionalização», disse.

O movimento tem andado a recolher assinaturas e surgiu esta semana nas ruas do Porto. «Estaremos perto do segundo milhar de assinaturas. A adesão tem sido excelente com imensa gente a aderir, assinar, subscrever e a ajudar o movimento», assinalou o ex-deputado socialista que saliente que o movimento tem «pessoas de todos os quadrantes políticos».

De entre os nomes que aderiram ao partido relevou João Anacoreta Correia, Francisco Fialho, Paulo Morais, Carlos Brito, Paulo Pereira, José Henrique Soares e José Ferraz Alves.

Mega-região que junta Norte e Galiza

Enquanto as regiões esperam para ser discutidas em sede de revisão cosntitucional, os presidentes das estruturas regionais do Norte de Portugal, Carlos Lage, Galiza, Alberto Núñez Feijóo, e Castela e Leão, Juan Vicente Herrera, assinam esta sexta-feira, em Valladolid, um memorando de entendimento para estudar a criação de uma «macro-região».

«A proposta é feita por estas três regiões, mas está aberta à adesão de outras regiões vizinhas», salientou a fonte à Lusa.

A eventual criação da macro-região visa «reforçar as relações de cooperação no horizonte das políticas comunitárias de 2020».

A presidência da macro-região será assumida em conjunto e em simultâneo pelos presidentes das regiões integrantes, sendo criadas uma comissão de acompanhamento e grupos de trabalho sectoriais.

A concretizar-se, esta será a terceira macro-região da União Europeia.
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