PSD: "Pressupostos do OE2016 são irrealistas e estratégia é imprudente” - TVI

PSD: "Pressupostos do OE2016 são irrealistas e estratégia é imprudente”

Deputado do PSD António Leitão Amaro sublinha que a proposta "agrava a desconfiança e agrava a incerteza", o que "é tudo o que Portugal não precisa"

O PSD defendeu, esta sexta-feira, que o esboço de Orçamento do Estado (OE) para 2016 tem pressupostos irrealistas e uma estratégia imprudente, agravando a incerteza e a desconfiança.

"Os pressupostos são irrealistas, a estratégia é imprudente", afirmou o deputado do PSD António Leitão Amaro, sublinhando que a proposta "agrava a desconfiança e agrava a incerteza", o que "é tudo o que Portugal não precisa".


Confrontado com as declarações do candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa, que admitiu que o PSD possa vir a viabilizar o OE, Leitão Amaro respondeu que "seria absolutamente imprudente estar a falar sobre sentidos de voto de documentos parciais", mas vincou que o esboço "não é realista nem é sustentável e isso não é bom para Portugal.

"Os valores da inflação, do crescimento, da procura externa, não batem com as várias previsões internacionais. Nem sequer os anexos do documento batem com o sumário executivo", apontou.


Para o PSD, trata-se de "uma segunda tentativa de exercício orçamental, que nega o que o Governo disse até agora".

"A estratégia do Governo, sempre nos disseram, melhorava o emprego, melhorava as exportações, fazia cair o desemprego, e baixava a carga fiscal. Mesmo nos números irrealistas que este esboço orçamental traz, tudo isso é negado", argumentou.

Leitão Amaro disse que além do valor do défice ser diferente, o aumento do emprego, a diminuição do desemprego, o aumento das exportações, ficam abaixo do que o executivo PSD/CDS-PP conseguiu para 2015, e a carga fiscal aumenta, se considerados os "números absolutos".

"Os portugueses ficaram hoje a saber que há um aumento de impostos, ou há novos impostos", declarou, apontando o imposto de selo e os impostos sobre a gasolina e o gasóleo.

"Este não é um Orçamento responsável, é um Orçamento irresponsável e insustentável e o que nós precisamos é de um caminho de crescimento, recuperação de rendimentos que seja responsável e que seja sustentável para ser duradouro e não se voltar contra o país e os portugueses", sustentou.
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