Passos Coelho: hipótese de governação com PS é inviável - TVI

Passos Coelho: hipótese de governação com PS é inviável

Conselho Nacional do PSD [Lusa]

Presidente do PSD dramatizou a necessidade de conseguir uma maioria nas legislativas que assegure estabilidade governativa

O presidente do PSD apontou esta terça-feira um cenário de governação com o PS como inviável e, partindo dessa premissa, dramatizou a necessidade de conseguir uma maioria nas legislativas que assegure estabilidade governativa.

Segundo vários sociais-democratas contactados pela agência Lusa, esta foi a principal novidade deixada por Pedro Passos Coelho na reunião do Conselho Nacional do PSD que teve início perto das 21:30 de terça-feira e terminou cerca da uma da madrugada.

De acordo com as mesmas fontes, Passos Coelho não abordou a questão do Bloco Central em termos de princípio, antes sustentou que historicamente o PS não tem estado disponível para apoiar o PSD no poder, para concluir que uma solução de Governo estável liderada pelos sociais-democratas não pode estar dependente dos socialistas.

Nesta reunião do órgão máximo do PSD entre congressos, o presidente dos sociais-democratas e primeiro-ministro nada anunciou sobre uma eventual aliança com CDS-PP para as legislativas nem fez um ponto da situação de conversações com os centristas.

Contudo, Passos Coelho falou de passagem deste tema, colocando em aberto a opção entre uma coligação pré-eleitoral ou pós-eleitoral, e não deixou de referir que o ideal era os sociais-democratas não necessitarem dos centristas para terem maioria absoluta para governar.

Quando houver uma decisão sobre esta matéria o tema será levado a um Conselho Nacional extraordinário, a convocar entretanto, prometeu. As presidenciais foram outra questão remetida para mais tarde pelo presidente do PSD.

Ninguém prestou declarações aos jornalistas à entrada nem à saída desta reunião do Conselho Nacional do PSD, realizada num hotel de Lisboa.

Como tem sido habitual, assistiram a esta reunião membros do Governo que não são dirigentes sociais-democratas, entre eles a ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, o ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, e a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz.

 
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