«Passos Coelho sem perfil para primeiro-ministro» - TVI

«Passos Coelho sem perfil para primeiro-ministro»

Parlamento: PSD diz que Democracia está em «agonia»

Macário Correia elogia «altruísmo» do candidato, mas diz que lhe falta «experiência»

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O autarca social-democrata Macário Correia elogiou hoje «a disponibilidade e altruísmo» de Pedro Passos Coelho ao candidatar-se à liderança do PSD mas sustentou que ele «não reúne as condições de experiência para se candidatar a primeiro-ministro».

«Tenho muito respeito por ele, é um quadro com muito para dar ao PSD mas não estou a ver, à partida, que ele reúna as condições para concorrer ao lugar de primeiro-ministro nas próximas eleições», acrescentou.

«Nesta fase, deixemos as pessoas abrirem as emoções mas estas manifestações ainda são muito precoces e não dispensam uma reflexão mais séria de outras personalidades», disse.

Demissão foi «golpe de teatro»

O também presidente da Área Metropolitana do Algarve (AMAL) considerou que a demissão de Menezes não passa de «um golpe de teatro» que tem por objectivo último a sua reeleição.

Com esse fim, disse, o líder demissionário apresentou «um prazo muito curto» até às eleições directas (a 24 de Maio), o que «dificultará qualquer outra solução».

Acusou Menezes de estar a querer «usar o aparelho, com o sistema de pagamento de quotas em cascata, para se religitimar e inibir algumas outras candidaturas de se apresentarem nas melhores condições».

Sobre as acusações de Menezes aos seus adversários internos, que acusa de terem sabotado a sua liderança, o ex-porta-voz da candidatura de Marques Mendes à presidência do partido observou que essas críticas contundentes foram feitas por pessoas ligadas ao presidente do partido.

«Durante alguns meses, ninguém fez comentários e foram pessoas da equipa de Luís Filipe Menezes que começaram a fazer comentários sobre a sua própria liderança», disse, exemplificando com os casos de Ângelo Correia, Mota Amaral e vários outros.

Garantiu ainda que os opositores da liderança de Menezes «fizeram vinte vezes menos comentários do que ele quando Marques Mendes era líder, com conferências de Imprensa de manhã e à tarde».

Sobre uma hipotética candidatura do candidato que apoiou nas últimas directas, disse que a sua leitura é que ele não se candidatará a 24 de Maio.
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