Passos recusa dar maioria ao PS recusada pelo eleitorado - TVI

Passos recusa dar maioria ao PS recusada pelo eleitorado

Líder do PSD afirma que socialistas não podem dizer que estãp impossibilitados de governar

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O líder do PSD recusou que o seu partido venha a dar ao PS a maioria parlamentar que lhe foi negada nas últimas eleições legislativas, noticia a Lusa.

«O PS não tem a maioria absoluta porque os portugueses não lha quiseram dar», afirmou este sábado Pedro Passos Coelho, avisando: «Não contem com o PSD para dar ao PS aquilo que os portugueses não quiseram dar nas últimas eleições».

Em resposta aos «analistas políticos» que «descobriram recentemente que vivemos num impasse porque o PS não tem maioria», o presidente dos sociais-democratas disse não perceber «qual é o impasse», já que «até hoje o PS não pode aparecer ao país a dizer que está impossibilitado de governar».

«Ninguém até hoje aprovou uma moção de censura que atirasse abaixo o Governo, ninguém impediu até hoje que as matérias decisivas e importantes para que um governo governe não tivessem passado na Assembleia», concretizou Passos Coelho.

Se «o PS governa bem ou mal» já é, para Passos Coelho, «outro filme», em que o líder do PSD recusa «responsabilidades».

«A nossa obrigação é construir uma alternativa», afirmou, ressalvando não estar «à procura de uma maioria aritmética para governar o país», mas pronto para «mudar o país se as pessoas se convencerem que a mudança é boa, imprescindível e pode ser bem conduzida pelo PSD».

Num discurso que assinalou os 36 anos da Juventude Social-Democrata, em Torres Vedras, Passos Coelho reafirmou que o PSD «não quer a mudança de qualquer maneira», mas que tem que «pensar o futuro com ousadia e com ambição».

«Não podemos cristalizar no presente nem no passado», disse, defendendo dever «ter a ambição de pensar na Constituição do país para os próximos anos».

«Se temos a ambição de pensar a 15 anos de vista, temos obrigação de pensar também numa revisão constitucional que determine a nossa visão para o país para os próximo 15 anos», concluiu.
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