Rui Rio diz que SNS está “à beira do caos” e pede mudança de Governo PS - TVI

Rui Rio diz que SNS está “à beira do caos” e pede mudança de Governo PS

  • Agência Lusa
  • HCL
  • 19 nov 2021, 12:47
Rui Rio

Líder social-democrata pede uma mudança drástica no Serviço Nacional de Saúde e acusa o Executivo de ter “prejudicado gravemente muitos portugueses”

O presidente do PSD afirmou esta sexta-feira que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está “à beira do caos”, acusou o Governo de falhar também no período da pandemia e pediu uma rápida mudança dos “principais protagonistas” do executivo.

Em matéria de Saúde, o Governo do PS, que agora cessa funções, falhou. Não só não cumpriu o que prometeu, como ainda deixou degradar a situação que herdou”, afirmou Rui Rio no encerramento da interpelação do PSD ao Governo sobre saúde, acusando o executivo de ter “prejudicado gravemente muitos portugueses”.

Por estas razões, defendeu, “impõe-se que Portugal mude rapidamente, não só a sua política de saúde, como também os seus principais protagonistas”.

Rio começou por recordar que o Governo socialista prometeu que, em 2017, todos os portugueses teriam médico de família e que aumentaria o acesso dos portugueses ao SNS, considerando que este é o momento para “avaliar a diferença entre a propaganda e a realidade concreta”.

A realidade revela-nos um SNS à beira do caos, com hospitais próximos do estado de calamidade, com urgências em rutura e doentes internados, durante dias, nos corredores de circulação ou até numa garagem, como acontece no hospital de Vila Franca de Xira”, criticou.

Rio acrescentou a este cenário “as longas filas de espera de madrugada” para consultas, o agravamento das listas de espera, e “a frustração e desmotivação dos profissionais do SNS”, dizendo que “não surpreendem as sucessivas dezenas de demissões em bloco” de vários diretores de serviço por todo o país.

“Competia ao Governo ter tido noção da realidade e ter mobilizado todo o sistema de saúde que Portugal tem instalado nos três setores fundamentais: público, privado e social. Porque os preconceitos ideológicos não podem ser uma barreira à saúde das pessoas”, defendeu.

O presidente do PSD, que durante a pandemia manifestou uma atitude de colaboração para com o Governo, ressalvou hoje que, também nesta fase, o executivo “não esteve à altura das suas responsabilidades”.

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