O presidente e atual candidato à liderança do PSD reiterou que na sua opinião as eleições internas deviam ser adiadas. Esta foi a posição defendida pelo líder social-democrata no Conselho Nacional deste sábado.
Rui Rio apresentou aos conselheiros uma proposta para que as diretas possam ser antecipadas e a abertura dos cadernos eleitorais. Ou seja, todos os militantes, com e sem quotas pagas poderiam exercer o seu direito de voto nas diretas.
O calendário proposta pelo atual líder social-democrata é que as diretas sejam a 20 de novembro e o congresso a 10, 11 e 12 de dezembro.
No início da intervenção, Rui Rio voltou a insistir porém que as eleições internas são “um disparate” e avisou que podem repetir-se cenas como a dos incidentes da semana passada com as listas para as eleições da distrital de Lisboa.
Os militates ativos são cerca de 80 mil e correspondem a todos os que têm quotas pagas ou atrasadas até dois anos.
Assim, para diminuir a participação dos militantes com a antecipação das diretas (que encurtaria também o prazo limite para pagar quotas), Rui Rio propôs a dispensa “excecional do pagamento de quotas para todos os militantes ativos”.
Nas últimas diretas, vigorou um novo regulamento de quotas, criado pela direção de Rui Rio. Em 2020, tinha sido o candidato Luís Montenegro a propor a abertura dos cadernos, proposta na altura recusada.