Com estes valores, o empate desfaz-se pela primeira vez, expressando uma maior disputa de eleitores entre os partidos à esquerda. A coligação fica à frente com uma diferença de 3,8 pontos percentuais, ultrapassando a margem de erro da sondagem que é de 3,1 pontos percentuais.
As intenções diretas de voto, registadas pela Intercampus para a TVI, Público e TSF, dão à coligação Portugal à Frente 31,2% dos votos, aumentando a distância para o Partido Socialista, que desce para 27,4% das intenções de voto.
Regista-se uma nova subida na coligação de esquerda CDU, com uma nova subida, de 5,9% para 6,7. O mesmo aconteceu com o Bloco de Esquerda, que sobre três décimas, de 3,5 para 3,8%.
O conjunto dos outros partidos recebe 3,2% das intenções de voto.
Há ainda a registar 8% de votos brancos ou nulos, uma subida de meio ponto percentual, e 19,8% de indecisos, ou que se recusaram a responder à sondagem.
Com a distribuição dos indecisos, ficamos com a seguinte projeção:
Coligação Portugal à Frente com 38,9% dos votos, o mesmo de ontem. PS, mais penalizado, com 34,1 % - o que significa uma diferença de 4,8 pontos para a coligação. CDU com 8,3% dos votos, Bloco de Esquerda com 4,8% e os restantes partidos com 4%.
Ficha técnica
Esta sondagem foi efetuada pela Intercampus entre 19 e 22 de setembro, com o objetivo de conhecer a intenção de voto dos portugueses.
A amostra é constituída pela população com mais de 18 anos recenseada em Portugal continental. A recolha dos dados foi através de entrevista telefónica num total de 1007 entrevistas, proporcionais a cada região.
O erro de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é de cerca de 3,1%. A taxa de resposta foi de 58,1%.