Sondagem TVI: nova descida do PS mostra disputa à esquerda - TVI

Sondagem TVI: nova descida do PS mostra disputa à esquerda

Sondagem diária dá nova vitória ao PSD e CDS, com a mesma percentagem de ontem, mas com uma margem alargada para o Partido Socialista

A sondagem diária da TVI dá esta quarta-feira nova vitória à coligação PSD/CDS nas eleições de 4 de outubro, mas com uma margem ainda maior que ontem, com as intenções de voto para o PS a baixarem 1,2 pontos percentuais.

Com estes valores, o empate desfaz-se pela primeira vez, expressando uma maior disputa de eleitores entre os partidos à esquerda. A coligação fica à frente com uma diferença de 3,8 pontos percentuais, ultrapassando a margem de erro da sondagem que é de 3,1 pontos percentuais.

As intenções diretas de voto, registadas pela Intercampus para a TVI, Público e TSF, dão à coligação Portugal à Frente 31,2% dos votos, aumentando a distância para o Partido Socialista, que desce para 27,4% das intenções de voto. 

Regista-se uma nova subida na coligação de esquerda CDU, com uma nova subida, de 5,9% para 6,7. O mesmo aconteceu com o Bloco de Esquerda, que sobre três décimas, de 3,5 para 3,8%.

O conjunto dos outros partidos recebe 3,2% das intenções de voto.

Há ainda a registar 8% de votos brancos ou nulos, uma subida de meio ponto percentual, e 19,8% de indecisos, ou que se recusaram a responder à sondagem.

Com a distribuição dos indecisos, ficamos com a seguinte projeção:
 
Coligação Portugal à Frente com 38,9% dos votos, o mesmo de ontem. PS, mais penalizado, com 34,1 % - o que significa uma diferença de 4,8 pontos para a coligação. CDU com 8,3% dos votos, Bloco de Esquerda com 4,8% e os restantes partidos com 4%.


 

Ficha técnica


Esta sondagem foi efetuada pela Intercampus entre 19 e 22 de setembro, com o objetivo de conhecer a intenção de voto dos portugueses. 

A amostra é constituída pela população com mais de 18 anos recenseada em Portugal continental. A recolha dos dados foi através de entrevista telefónica num total de 1007 entrevistas, proporcionais a cada região. 

O erro de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é de cerca de 3,1%. A taxa de resposta foi de 58,1%.
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