«Surpresa seria o congresso correr mal», diz Passos Coelho - TVI

«Surpresa seria o congresso correr mal», diz Passos Coelho

Candidato à liderança mostra-se confiante e desvalorizou polémica sobre redução dos trabalhos

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Actualizado às 14h11

Pedro Passos Coelho mostrou-se confiante à chegada ao XXXII Congresso do PSD. O candidato à liderança social-democrata desvalorizou a polémica sobre a redução dos trabalhos para um único dia e sobre eventuais candidatos-surpresa, que, à semelhança de Cavaco Silva, venham ao congresso «fazer a rodagem do carro». Passos Coelho afirmou: «os carros agora não precisam de rodagem».

Mas o candidato que surge na frente em todas as sondagens

espera que o congresso seja «dentro da campanha que está a decorrer, mais um marco de discussão e esclarecimento, para o PSD e para o país, sobre o que preocupa os militantes».

Questionado pelos jornalistas se já se sente um líder, Passos Coleho assumiu que se sente como «alguém confiante que fez o seu trabalho de casa, que estudou e não ficou fechado a estudar sozinho os problemas. Fui de encontro à sociedade civil durante estes dois últimos anos».

Apesar de dizer que chega «a este congresso com o trabalho de casa feito» assume que «ainda há muito trabalho para fazer». E, por isso, «não vem com resposta fechadas ou alguém iluminado que já sabe qual é o caminho a apontar a toda a gente. Venho ouvir também, debater e acredito que, desse debate, vai nascer a verdadeira luz».

Confrontado com a possibilidade de surgir mais um candidato, Passos Coelho ironizou. «Tem-se falado muito disso e nós não queremos estragar surpresas». Até porque, para ele uma «surpresa seria o congresso não correr bem».

«O país inteiro está com os olhos postos no PSD, as sondagens que temos vistos traduzem muito esta indefinição que se está a viver no partido, as pessoas não sabem qual é a estratégia, a liderança e isso dificulta a vida ao país. Correr mal, seria sair daqui embrulhados sem saber o que o PSD pensa do país e a achar que estamos mais preocupados com o nosso umbigo», explica.

Tal como, Santana Lopes, também Passos Coelho considera que neste momento há coisas mais importantes para discutir «que os estatutos».
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