TGV: fundos europeus são negociáveis, diz Ferreira Leite - TVI

TGV: fundos europeus são negociáveis, diz Ferreira Leite

Na agricultura já se perderam 800 milhões em apoios comunitários: «E agora estamos preocupados com fundos aos quais ainda não tivemos acesso?»

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Ao terceiro dia de campanha, o TGV voltou a entrar na corrida às legislativas, com Manuela Ferreira Leite a optar por não responder aos avisos do PP espanhol, que já disse que quem vencer as eleições «não pode nem deve renunciar à construção» da alta-velocidade.

«Não comento posições de partidos políticos de outros países que, com certeza, defendem os seus interesses. Eu estou perante os portugueses a defender os interesses de Portugal», disse esta terça-feira aos jornalistas, à saída de uma reunião com Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP), no Centro de Exposições, em Santarém.

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Confrontada com a possível perda dos fundos comunitários, a líder do PSD respondeu que «são obviamente renegociáveis».

«Estrangeiros não me amedrontam»

E apontou para os «mais de 800 milhões de euros que já foram totalmente perdidos e que são irrecuperáveis» para a agricultura, matéria com a qual «ninguém se preocupa: e agora estamos preocupados com fundos aos quais ainda não tivemos acesso e que, portanto, são obviamente renegociáveis».

Já sobre as declarações feitas ontem por José Sócrates, que acusou a líder social-democrata de ter uma atitude «retrógrada e passadista» e não de saber o que é estar na União Europeia, Ferreira Leite devolveu as críticas: «Para dizer isso é preciso não saber em que consiste a integração europeia: porque pode dar enormes benefícios aos países que fazem parte da UE e pode ter efeitos altamente prejudiciais a quem não saiba estar lá dentro».

E o TGV parece ser um desses casos: «Este projecto empobrece o país, aniquila todo o crédito disponível que existe para o sector da economia e poderá levar à liquidação de milhares de empresas que não têm acesso ao crédito».

Ao lado do cabeça-de-lista por Santarém, Pacheco Pereira, a líder do PSD partiu em seguida para uma arruada pelo centro da saída, viajando em seguida para Lisboa, onde vai gravar a entrevista com os «Gato Fedorento».
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