PS questiona ministra sobre proibição de visitas a adolescentes internados no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa - TVI

PS questiona ministra sobre proibição de visitas a adolescentes internados no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa

  • Agência Lusa
  • HCL
  • 13 out 2021, 15:43
Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa

Contactos são apenas feitos através de janelas fechadas. Esta pergunta formal dirigida a Marta Temido é encabeçada pela deputada socialista Telma Guerreira

O PS pediu esclarecimentos à ministra da Saúde sobre a proibição de visitas aos internados no serviço de adolescentes e jovens adultos do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, com contactos apenas permitidos através de janelas fechadas.

Esta pergunta formal dirigida a Marta Temido é encabeçada pela deputada socialista Telma Guerreira, sendo também assinada pela vice-presidente da Assembleia da República Edite Estrela, pelo líder da JS, Miguel Costa Matos, e por Hortense Martins, Sónia Fertuzinhos, Alexandra Tavares de Moura, Elza Pais, Bruno Aragão, Ivan Gonçalves, Diogo Leão, Fernando Anastácio, entre outros.

Este grupo de deputados socialistas refere que o jornal Público noticiou recentemente que, por causa da pandemia da covid-19, “no Serviço Partilhado de Adolescentes e Jovens Adultos do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, durante mais de um ano e meio, as visitas não foram autorizadas e o contacto entre familiares e amigos e jovens internados decorreu através de janelas fechadas”.

“Na mesma notícia é referido que a administração desconhecia a situação”, ressalvam logo a seguir estes deputados do PS.

Para este grupo de deputados do PS, o país está perante um assunto que “merece esclarecimento”, designadamente no sentido de se saber se o Ministério da Saúde “está em condições de esclarecer a preocupação exposta”.

Em caso afirmativo, estes deputados querem saber que medidas o Ministério da Saúde tomou “para mitigar a situação” naquele serviço psiquiátrico.

“Que mecanismos de monitorização existem entre a tutela e os hospitais que permitam introduzir alterações nos procedimentos a tempo de evitar dificuldades aos utentes e aos seus familiares? Se não existem estes mecanismos, está a tutela a ponderar introduzi-los?”, questiona-se ainda.

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