25 de Abril: Sócrates reage a avisos de Cavaco - TVI

25 de Abril: Sócrates reage a avisos de Cavaco

Cavaco Silva nas Comemorações do 25 de Abril

Primeiro-ministro nega que recado de «promessas fáceis» seja para o Governo

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Sócrates disse esta sexta-feira que está de acordo com o discurso de celebração do 25 de Abril do Presidente da República (PR), que considerou que este não é o tempo para «promessas fáceis».

«Não podia estar mais de acordo com o discurso do senhor Presidente», disse o primeiro-ministro, no final da cerimónia, acrescentado que o PR «convocou os portugueses para votarem e empenharem-se nas escolhas políticas - e é o que vamos fazer este ano».

Questionado se o Governo se sentiu visado quando o Presidente da República avisou que não devem ser apresentadas «promessas fáceis» aos portugueses, José Sócrates negou. «Pelo contrário, o Presidente da República chamou a atenção para as dificuldades e para a necessidade de os políticos terem propostas realistas e concretas em relação aos problemas do país. Penso que todos estamos empenhados numa política de verdade. Pela sua parte, o Governo não está empenhado em outra coisa que não seja justamente nisso», sustentou.

Ataques ao Governo no dia da Liberdade

O primeiro-ministro considerou ainda que «o Presidente da República chamou a atenção para que os políticos se concentrem nas propostas para resolver os problemas em concreto do país, que são muitos e que derivam de uma crise internacional muito severa e exigente. Essa crise vai convocar naturalmente a energia de todos», frisou o primeiro-ministro.

José Sócrates destacou também o facto de Cavaco ter chamado a atenção para «a necessidade de uma reforma das instituições internacionais». «Muitos abusaram da liberdade do mercado, que é também uma condenação das ideologias que visam no mercado livre a solução para todos os problemas. A regulação internacional é absolutamente essencial», acrescentou.

Já em relação às críticas do PSD, o primeiro-ministro afirmou que se há crítica que a fazer às anteriores gerações é que não fizeram o que deviam para que existissem mais oportunidades, prometendo que o Governo fará «política de verdade» mas com «ambição».
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