Autárquicas: Rui Rio assume que não se recandidata se o PSD fizer "igual, pior ou muito pouquinho" - TVI

Autárquicas: Rui Rio assume que não se recandidata se o PSD fizer "igual, pior ou muito pouquinho"

  • Henrique Magalhães Claudino
  • 20 set 2021, 08:09

Em entrevista à Renascença, presidente do PSD preferiu não comentar sobre o tema Paulo Rangel

Rui Rio, líder social-democrata, afirmou esta segunda-feira em entrevista à Rádio Renascença que a única meta que o pode levar a uma não recandidatura à liderança do PSD é "fazer igual, pior ou muito pouquinho melhor" nas eleições autárquicas do dia 26 de setembro.

"Nós estamos no ponto zero, no domingo, ou na segunda-feira a seguir, estamos no ponto um. Se a diferença entre o zero e o um for praticamente nenhuma... ou seja, se o resultado de 2021 for idêntico ao de 2017, eu - disse-o várias vezes, que esta eleição era muito importante - se agora tiver um resultado que eu próprio disse que foi mau, o que é que vou fazer?", assume Rui Rio.

Questionado sobre as consequências de um mau resultado nas autárquicas de domingo, Rui Rio sublinha que, dada a importância que atribui às eleições para a implementação do partido - "até mesmo para uma nova dinâmica para o conselho de oposição nacional" -, é a sua recandidatura que "está em causa".

"Não está em causa sair, não está em causa demitir-me de nada. Está em causa recandidatar-me ou não a eleições que vai haver três meses depois", aponta, referindo-se às eleições diretas que deverão acontecer em janeiro e precedem o congresso, um mês depois. "Não é preciso fazer crises", conclui.

Tema Rangel tem "implicações diretas na vida do PSD"

Questionado sobre se é recomendável que um dirigente político assuma a sua orientação sexual, como foi o caso de Paulo Rangel, apontado como candidato para a liderança do PSD, Rui Rio prefere não comentar, especialmente em altura de campanha.

"Essa pergunta é uma pergunta que faz sentido e que tinha imenso gosto em dar a minha opinião, simplesmente, eu sei, que a pergunta está feita em determinadas circunstâncias e, neste momento, isso iria levar-me para a vida interna do meu partido e isso eu não vou fazer agora", explica, reiterando que não vai responder ao tema para não criar "implicações diretas na vida do partido".

Rio diz que está numa posição em que deve contribuir para a unidade do seu partido e que, "em circunstância alguma" irá contribuir para o prejudicar antes das eleições.

 

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE