CDS-PP apresenta reforma do sistema de pensões em julho - TVI

CDS-PP apresenta reforma do sistema de pensões em julho

Assunção Cristas

Plenário desta quinta-feira no Parlamento discute o envelhecimento ativo por marcação dos centristas

O agendamento potestativo que o CDS-PP tinha marcado para 6 de julho será sobre a reforma do sistema de pensões, disse à Lusa uma fonte do grupo parlamentar centrista.

O debate no plenário da Assembleia da República, em que o CDS-PP deverá apresentar propostas, coincide com o calendário para o qual a presidente centrista, Assunção Cristas, tinha apontado, de haver projetos sobre a reforma do sistema de pensões antes das férias do Verão, depois de o Gabinete de Estudos elaborar também uma proposta.

A proposta do Gabinete de Estudos, que goza de autonomia face aos órgãos do partido, será entregue à direção do CDS-PP, que depois elaborará as suas propostas com o grupo parlamentar, foi indicado há cerca de duas semanas por Diogo Feio, que dirige aquela estrutura.

Assunção Cristas anunciou no Congresso em que foi eleita presidente dos centristas, em março, que o CDS queria desafiar os outros partidos para participarem na reforma do sistema de pensões.

"O nosso pré-entendimento é a convicção de que existe um problema, que vários países resolveram de forma diferente, e nós queremos saber qual a melhor maneira de o resolver em Portugal", afirmou a líder do CDS-PP no dia 19 de maio, na conferência sobre a reforma da segurança social realizada pelo Gabinete de Estudos na sede do partido, em Lisboa.

Nessa altura, Cristas adiantou que a proposta do CDS deverá apontar para "alguma alteração substancial que dê garantias aos mais jovens e a quem está a meio da carreira contributiva de que um dia também vão ter direito a uma pensão, seja ela constituída em moldes diferentes ou não dos atuais", disse.

"Com os atuais, já sabemos que podemos contar com muito pouco. Quem começa agora a descontar não terá uma expectativa de ter mais do que 30% do seu rendimento atual. O sistema pode ser sustentável mas não paga pensões", argumentou.

 

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