Covid-19: líder do CDS pede fim de "regras altamente restritivas" - TVI

Covid-19: líder do CDS pede fim de "regras altamente restritivas"

  • Agência Lusa
  • PP
  • 16 set 2021, 17:55
Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS-PP

Francisco Rodrigues dos Santos considera que cada português terá bom senso para “proteger-se a si e aos outros”

O presidente do CDS-PP pediu esta quinat-feira o fim do “protetorado do vírus” e das “regras altamente restritivas” no âmbito da pandemia, e defendeu que cada português terá bom senso para “proteger-se a si e aos outros”.

“Acho que é tempo de rompermos este protetorado do vírus covid, libertarmos a nossa sociedade e permitirmos a todos aqueles que ainda não podem regressar às suas profissões, que são o seu sustento, fazê-lo agora com responsabilidade”, afirmou.

Em declarações aos jornalistas no final da segunda iniciativa de campanha autárquica do dia, no Bombarral (distrito de Leiria), Francisco Rodrigues dos Santos foi questionado sobre a reunião de hoje do Infarmed, no âmbito da evolução da pandemia de covid-19.

“É tempo de virarmos a página, acabarmos com este paternalismo da parte do Estado e acreditarmos que cada português é responsável por, em liberdade, proteger-se a si e aos outros”, defendeu.

O líder centrista referiu que “Portugal é o país do mundo que tem mais população completamente vacinada em percentagem” mas também é “dos países que mantém um nível mais elevado de medidas securitárias”.

Por isso, na sua ótica, é necessário “devolver a gestão das vidas às pessoas e não ao Estado, acreditando que com a sua responsabilidade e liberdade conseguirão proteger-se a si e aos outros”.

“Eu acredito que cada um é capaz de decidir o melhor para si e para os outros e que o Governo deve deixar de impor regras altamente restritivas para funcionar a partir do bom senso de cada um”, acrescentou, num comentário à possibilidade de o uso de máscara se manter obrigatório em espaços fechados.

Especialistas e políticos voltaram ao Infarmed, em Lisboa, para analisar a evolução da pandemia, numa altura em que Portugal está próximo de atingir a meta de 85% da população vacinada contra a covid-19.

 

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