![Rui Machete [Lusa]](https://img.iol.pt/image/id/556df8610cf2246ee9d3074d/1024.jpg)
“Lisboa tem de encarar esta questão como uma questão de Direitos Humanos em Angola, além dos casos humanitários que surgiram depois destas 15 detenções, porque assumiu responsabilidades no início do ano quando se tornou membro da Comissão dos Direitos Humanos da Nações Unidas.”
O pedido foi formulado pela Amnistia Internacional na sequência do caso dos 15 jovens detidos em Luanda em junho. Os jovens são, segundo as autoridades angolanas, suspeitos de estarem a preparar um atentado contra o Presidente e outros membros dos órgãos de soberania, num alegado golpe de Estado.
Dos 15 presos, dois encontram-se em greve de fome: Luaty Beirão e Arnaldo Bingo.
A organização não-governamental já tinha partilhado este ano junto do ministério preocupações sobre os direitos de expressão e direitos humanos em Angola, relacionados com os casos do ativista e jornalista Rafael Marques e de Marcos Mavungo, que foi entretanto condenado a seis anos de cadeia pelo tribunal de Cabinda.
A Amnistia Internacional participa esta quarta-feira na vigília pela libertação dos presos políticos angolanos que vai decorrer a partir das 18:30 no Rossio, em Lisboa.
Na vigília participam a plataforma LAPA – Liberdade aos Ativistas Presos em Angola; a SOLIM, Solidariedade Imigrante; o S.O.S. Racismo e a associação cívica TIAC (Transparência e Integridade).
No Porto, a vigília realiza-se à mesma hora em frente ao consulado de Angola.