Covid-19: Rio pede ao Governo para “impor um confinamento a sério” - TVI

Covid-19: Rio pede ao Governo para “impor um confinamento a sério”

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  • 18 jan 2021, 17:14
António Costa e Rui Rio

Social-democrata afirma que o executivo "não existe para ser popular"

O presidente do PSD, Rui Rio, pediu esta segunda-feira ao Governo para “impor um confinamento a sério”, defendendo que o executivo “não existe para ser popular”.

Em duas publicações na rede social Twitter, Rio endureceu o discurso em relação ao combate à pandemia de covid-19, no dia em que Portugal atingiu um novo recorde de mortos.

Um Governo não existe para ser popular, existe para fazer o que se impõe que seja feito, principalmente em cenário tão dramático”, escreveu o líder social-democrata.

Rui Rio defendeu que, para tal, o Governo terá de “assumir os erros, esquecer o ‘marketing’ partidário e impor um confinamento a sério, em nome do interesse nacional”.

O PSD nunca negou a sua cooperação, nem se aproveitou da situação para tirar dividendos partidários. É isso que vamos continuar a fazer. Assim o Governo faça, também ele, o seu papel e Portugal mais uma vez vencerá”, apelou.

O PSD foi o único partido que votou sempre ao lado do PS a favor de todas as declarações e renovações do estado de emergência em Portugal.

Portugal contabilizou 167 mortes, um novo máximo de óbitos em 24 horas relacionados com a covid-19, e 6.702 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O boletim epidemiológico da DGS revela também que foram ultrapassados os cinco mil internamentos hospitalares por covid-19, estando 5.165 pessoas internadas, mais 276 do que no domingo, das quais 664 em unidades de cuidados intensivos, ou seja, mais 17.

O Conselho de Ministros aprovou, no dia 13, novas medidas para controlar a pandemia de covid-19, entre as quais o dever de recolhimento domiciliário, que entraram em vigor às 00:00 de sexta-feira passada.

Entre as medidas, estão restrições à circulação da população, obrigatoriedade do teletrabalho e encerramento do comércio, com exceção dos estabelecimentos de bens e serviços essenciais.

As escolas permanecem abertas em todos os níveis de ensino, mas os centros de apoio ao estudo encerraram.

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