Escolas vão manter-se fechadas e será possível ensino à distância, adianta Rio - TVI

Escolas vão manter-se fechadas e será possível ensino à distância, adianta Rio

Líder do PSD criticou a "demagogia" de quem defende que nenhum político devia ser vacinado já, falando indiretamente para a Iniciativa Liberal e para o Chega, mas também não gostou da ideia de vacinar todos os deputados

Rui Rio confirmou que as escolas vão manter-se fechadas durante o próximo estado de emergência e que o ensino à distância ficará autorizado pelo decreto do Presidente da República.

"Não vale a pena continuar, nos termos que o Governo tem andado, a fingir que apenas empurrou o ano letivo para frente. As escolas têm de permanecer fechadas mais tempo".

Após a reunião com Marcelo Rebelo de Sousa, Rio confirmou que o decreto vai permitir o ensino à distância.

"Não faz qualquer sentido, se há escolas preparadas para isso, prejudicar esses".

O atual estado de emergência termina no sábado e deverá ser renovado por mais 15 dias, até 14 de fevereiro. O líder do PSD já confirmou que o partido vai aprovar, esta quinta-feira, a renovação.

"Se votamos a favor ao longo deste tempo, e ainda bem, porque se não tivesse havido estado de emergência como estaria o país, amanhã daremos ao Governo os instrumentos necessários para o combate à pandemia".

Rui Rio disse ainda que fez uma "sugestão óbvia" ao Presidente da República, para o novo estado de emergência, que se trata de "desencadear os mecanismos para pedir a colaboração de médicos e enfermeiros que estão reformados".

Vacinas para alguns políticos sim, para todo o Parlamento não

O líder do PSD entende que "políticos em cargos nevrálgicos no combate à pandemia devem ser vacinados", mas critica o Governo por permitir que todos os deputados sejam vacinados já.

"Não faz sentido nenhum vacinar a Assembleia da República toda. É preciso bom senso".

Questionado sobre se se considera num cargo nevrálgico, Rio respondeu:

“Não me considero um caso nevrálgico. O PSD trabalhará mesmo que eu fique doente. Mas, se houver consenso nacional e me incluírem, não farei demagogia”.

Continue a ler esta notícia