Mota Amaral sobre crise no PSD: "É fundamental respeitar os mandatos" - TVI

Mota Amaral sobre crise no PSD: "É fundamental respeitar os mandatos"

  • 14 jan 2019, 16:55
Mota Amaral

Histórico militante defende que se deve respeitar a vontade de quem elegeu Rui Rio para presidente do partido, "não havendo que destabilizar o PSD a poucos meses de eleições”.

O militante histórico do PSD Mota Amaral defende que é “fundamental” respeitar a vontade dos militantes do partido que elegeram Rui Rio como líder, por dois anos, e para enfrentar os próximos actos eleitorais.

Entendo que é fundamental respeitar os mandatos. Rui Rio foi eleito há um ano para um mandato de dois que inclui a sua liderança para as eleições europeias e legislativas nacionais”.

O antigo presidente da Assembleia da República tem direito de voto no Conselho Nacional extraordinário que na quinta-feira vai votar uma moção de confiança à direção.

Há que respeitar o que foi decidido pelos militantes. As pessoas que não estão cómodas dentro do partido devem retirar as suas conclusões, não havendo que destabilizar o PSD a poucos meses de eleições”.

Apoiante desde a primeira hora da liderança de Rui Rio, Mota Amaral considerou “muito corajosa a atitude de enfrentar a contestação” no âmbito do Conselho Nacional , órgão máximo do partido entre congressos, avançando com uma moção de confiança, o que “destrunfa as iniciativas que por aí andavam a ser preparadas pelos críticos”

O social-democrata disse esperar que o PSD "encontre rapidamente o seu caminho de consolidação da sua posição como oposição" com Rui Rio "cada vez mais claro e determinado, na linha do que tem feito, criticando as medidas erradas do Governo e apresentando as propostas alternativas que o partido entende necessárias para a resolução dos problemas nacionais, com as quais deverá solicitar um mandato nas eleições legislativas de outubro”.

Rio avisou hoje que não vai "andar a animar a comunicação social" com questões internas do partido, preferindo criticar a "carga fiscal brutal" que disse existir em Portugal com o atual Governo.

Foi na última sexta-feira que o líder social-democrata foi desafiado pelo ex-líder parlamentar Luís Montenegro para convocar eleições diretas antecipadas, mas rejeitou optando por submeter a direção a um voto de confiança do Conselho Nacional.

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