Marcelo diz que sanção zero é vitória para Europa e para Portugal - TVI

Marcelo diz que sanção zero é vitória para Europa e para Portugal

O Presidente da República considera ainda tratar-se de "uma vitória da responsabilidade", a decisão da Comissão Europeia de não multar Portugal por défice excessivo

Uma tripla vitória, no entender do Presidente da República, expressa na curta declaração na tarde de quarta-feira, em que comentou a decisão assumida pela Comissão Europeia de não multar Portugal por défice expressivo.

A decisão de hoje de cancelar as sanções a Portugal foi uma vitória para a Europa, uma vitória para Portugal e uma vitória da responsabilidade", sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa.

Para o presidente ficou também provado que quando os portugueses se unem por causas justas, vencem.

A grande lição deste dia é uma e muito simples: quando nós, portugueses, nos unimos em torno de causas justas, vencemos", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa declaração de cerca de dois minutos, na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, após a qual não respondeu a perguntas.

No que toca à ação de Portugal, o chefe de Estado considerou que a vitória deve ser partilhada por "Governo, diplomacia" e por "todos os partidos, quer os que apoiam o Governo, quer os que governaram Portugal de 2011 a 2015, e parceiros sociais".

Cumprir os compromissos

O Presidente da República alertou, contudo, para a necessidade, afastadas as multas por défice excessivo, de dar atenção ao reforço do investimento e do sistema financeiro, tal como à aplicação dos fundos europeus e ao cumprimento das metas orçamentais.

Daí ter considerado tratar-se também de "uma vitória da responsabilidade" do país.

De tudo fazermos para cumprirmos os compromissos que assumimos, ontem como hoje e amanhã", sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa.

A curta declaração do Presidente da República teve como propósito abordar a decisão da Comissão Europeia, tomada esta quarta-feira, de propor a não aplicação de multas a Portugal e Espanha por défice orçamental excessivo.

A decisão foi já louvada pelo governo, bem como pelos partidos que o sustentam na Assembleia da República e também pelos da oposição.

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