PSD apresenta 75 propostas de alteração ao Orçamento - TVI

PSD apresenta 75 propostas de alteração ao Orçamento

  • 14 nov 2017, 21:03
Maria Luís Albuquerque

Um titular das Finanças "não pode ser avaliado apenas pelos resultados", é preciso ser avaliado "pelas escolhas", diz a deputada do PSD e ex-ministra da mesma pasta

A ex-ministra e deputada do PSD Maria Luís Albuquerque considera que o Orçamento do Estado apresentado pelo Governo para 2018 é "mau e incorrigível", mas mesmo assim o maior partido da oposição apresenta 75 propostas de alteração ao documento. Tudo para, segundo a social-democrata, para tentar “mitigar os efeitos mais negativos”.

Estes erros de conceção e de políticas são, no essencial, impossíveis de alterar. Ainda assim, o PSD entende que há um conjunto de matérias que devem ser objeto de propostas de alteração para mitigar os efeitos mais negativos e corrigir erros clamorosos neste Orçamento do Estado”.

Numa conferência de imprensa que se prolongou por quase uma hora, Maria Luís Albuquerque qualificou o orçamento como “mau”, considerando que faz “opções políticas erradas”, cita a Lusa.

Evitou, por outro lado, comentar o elogio do candidato à liderança do partido Pedro Santana Lopes a Mário Centeno e criticou indiretamente o titular das Finanças do Governo do PS.

Apesar de dizer não ser aquele “o momento” para comentar a disputa interna no partido, na conferência de imprensa de apresentação de propostas para Orçamento do Estado de 2018, no parlamento, Maria Luís Albuquerque não seguiu o elogio de Santana, antes deixou uma crítica a Mário Centeno.

Não pode ser avaliado apenas pelos resultados, é preciso ser avaliado pelas escolhas".

O candidato à liderança do PSD Pedro Santana Lopes elogiou, numa entrevista ao DN e à TSF divulgada no domingo,o trabalho "meritório" de Centeno, nomeadamente nas poupanças e nas cativações, tendo criticado, por outro lado, o “excessivo sacrifício” na área da saúde. 

Ora, Maria Luís Albuquerque defende que os orçamentos aprovados na Assembleia da República “têm muito pouco a ver com o que é executado” precisamente por causa das cativações.

Rui Rio e o antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes disputam as eleições diretas de 13 de janeiro próximo destinadas a escolher o sucessor de Pedro Passos Coelho na presidência do PSD.

Após a eleição do novo líder social-democrata por voto direto dos militantes, realiza-se o Congresso Nacional do PSD, marcado para 16, 17 e 18 de fevereiro.

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