PSD: entre na cabeça dos candidatos - TVI

PSD: entre na cabeça dos candidatos

Candidatos PSD

Da imigração ilegal ao sistema fiscal, passando pela união entre homossexuais, aproveite a boleia do PDiário e saiba o que pensam Santana Lopes, Ferreira Leite e Passos Coelho sobre temas-chave para o país e para o partido

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Deixando de fora a azeda troca de palavras, própria da campanha eleitoral, o PortugalDiário mostra o que pensam os candidatos à liderança do PSD em temas-chave para o partido e para o país. São unânimes em colocarem-se como alternativa a José Sócrates nas eleições legislativas de 2009, mas divergem no estilo e em algumas matérias fundamentais de governação.

Regionalização

Santana Lopes foi claro logo no início do mês, quando formalizou a sua candidatura à presidência do PSD. No manifesto distribuído aos militantes, com as linhas de acção e os princípios orientadores para todas as áreas de governação, prometeu «dar lógica e racionalidade a serviços do Estado» e «criar uma experiência piloto de regionalização na Algarve».

Já Passos Coelho quer um referendo no partido e Manuela Ferreira Leite, que foi questionada pela Agência Lusa sobre se as regiões administrativas de Portugal continental devem ter órgãos próprios, respondeu que «não existem regiões administrativas em Portugal, uma vez que a sua criação foi rejeitada em referendo», não adiantando mais sobre a matéria.

O candidato Passos Coelho, que promete um referendo dentro do PSD, afirma que não acredita «no modelo regional baseado nas cinco grandes regiões».

Impostos

Santana Lopes propõe uma harmonização do IVA no espaço ibérico, negociando com o governo espanhol. O ex-primeiro-ministro deixa como exemplo o caso da Escandinávia e dos países bálticos, em que todos os países têm a mesma base de IVA.

Sem promessas, como tem repetido ao longo da campanha para as eleições directas de 31 de Maio, Ferreira Leite diz que «honestamente» não é possível falar numa possível descida dos impostos, sem estar no Governo, conhecer os dossiers, as contas do Estado e a avaliação a conjuntura macro-económica.

Em entrevista à RTP, a ex-ministra das Finanças prefere falar numa revisão do Imposto Municipal de Imóveis (IMI). Deveria ter sido ajustado, três anos depois de implementado, «e ninguém lhe mexeu»: «Há muitas pessoas que estão sobrecarregados com o aumento dos juros bancários e este caso [do IMI] é mais importante em termos fiscais do que uma variação de uma taxa. Para muitas famílias», admitiu mesmo, «pode ser mais importante do que o IRS ou o IVA».

Já Passos Coelho fala na redução da carga fiscal para os níveis de 2002 no «prazo de quatro anos». «Em Portugal, temos uma carga fiscal excessiva, desde 2002 que vimos utilizando os impostos para resolver o problema do défice em vez de reduzirmos a despesa do Estado».

Saiba ainda o que pensam os candidatos sobre o papel do Estado, a crise, Governo, o tecido empresarial, como é possível relançar a economia, o preço dos combustíveis, a união entre homossexuais e a imigração ilegal.

Laranja Espremida

Manuela Ferreira Leite

Pedro Passos Coelho

Pedro Santana Lopes
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