Moita Flores acusado de linguagem «imprópria» e «ofensiva» - TVI

Moita Flores acusado de linguagem «imprópria» e «ofensiva»

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Concelhia do PS de Santarém emitiu um comunicado intitulado «a má criação do presidente de câmara do PSD»

A concelhia de Santarém do PS e a coordenadora da CDU consideraram, esta semana, «imprópria» e «ofensiva» a linguagem utilizada pelo presidente da câmara municipal, Francisco Moita Flores, quando este se refere à oposição.

Em comunicado intitulado «a má criação do presidente da câmara do PSD», a comissão política concelhia socialista afirma que os termos utilizados por Moita Flores quando se lhe dirige «escondem muitas vezes ausência de ideias, sendo reveladora de quem não consegue conviver com a crítica inerente ao debate e à vida em liberdade e em democracia».

Na última reunião do executivo camarário, Moita Flores acusou a concelhia socialista de «banditismo moral» por criticar a construção de um parque de estacionamento subterrâneo, quando «nos seus mandatos não conseguiu concorrentes para o mesmo fim».

Moita Flores (independente eleito pelo PSD) reagiu de forma violenta ao teor de um comunicado emitido pela concelhia de Santarém do PS, no qual esta classificava de «disparate» a construção do estacionamento subterrâneo e reafirmava a sua oposição ao modelo da sua construção e financiamento.

Também a CDU fez esta semana um balanço do primeiro ano do actual mandato de Moita Flores, acusando o autarca de utilizar uma linguagem «ofensiva» que, no seu entender, evidencia «a incapacidade para uma vivência democrática» e revela a consciência «da falência das suas políticas», refugiando-se «na sua capacidade discursiva e de oratória».
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