«Cortes que o Governo prepara são superiores a 4 mil milhões» - TVI

«Cortes que o Governo prepara são superiores a 4 mil milhões»

Seguro ataca «palavra» de Passos, Portas e Maria Luís

António José Seguro acusa Passos Coelho de ser «insensível» à situação dos mais idosos

O secretário-geral do PS frisou que «um país que não trata bem os seus idosos não honra a sua história», criticando o «governo insensível», que diz estar a preparar-se para implementar mais cortes.

«Este país tem um dever para com os portugueses mais idosos, porque o nosso presente é fruto do trabalho dessas mulheres e desses homens que criaram os seus filhos e com trabalho deram o melhor de si para este concelho, para esta região e para o nosso Portugal», afirmou António José Seguro durante uma ação de campanha do candidato PS em Santa Maria da Feira, Eduardo Cavaco, que reuniu esta noite no Europarque, de Santa Maria da Feira, cerca de duas mil pessoas.

Lembrando visitas que fez durante o dia de sexta-feira pelos concelhos de Ovar e São João da Madeira, Seguro lamentou os discursos que ouviu de «angústia e incerteza» que diz dominarem «a maior parte dos reformados e dos idosos no país».

«As pessoas, os portugueses, os reformados, os idosos não aguentam mais sacrifícios e, por isso, eu tenho dito (...) que é necessário parar com os cortes», sublinhou o socialista, referindo que «os cortes que se preparam são superiores a quatro mil milhões de euros».

Seguro criticou o Governo que, «insensível a esta realidade», se «prepara mais cortes para depois das eleições autárquicas», incluindo «nas pensões de sobrevivência».

O líder socialista acrescentou ainda que Portugal é não só «um país onde os idosos não têm presente», mas também onde «os jovens veem o seu futuro cada vez mais longínquo, com um primeiro-ministro a dizer que a única solução é a emigração».

«Para o atual Governo, os portugueses são o problema. Para nós, no PS, os portugueses são a solução», sublinhou Seguro, para quem só «juntando todos os portugueses» será possível «vencer a crise».
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