Falta de equidade nos sacrifícios cria revolta - TVI

Falta de equidade nos sacrifícios cria revolta

Seguro

Líder do PS deu na terça-feira à noite uma entrevista à Rádio Renascença

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O secretário-geral do PS, António José Seguro, considerou na terça-feira à noite, em entrevista à Rádio Renascença, que a falta de equidade nos sacrifícios pedidos aos portugueses «cria revolta».

O líder socialista defendeu uma «repartição equilibrada» das medidas de austeridade, apontando que, «se os sacrifícios não são feitos por todos», isso «cria revolta nas pessoas», escreve a Lusa.

António José Seguro justificou o recuo do PS no voto favorável à modulação dos cortes nos subsídios de Natal e de férias dos trabalhadores e reformados do sector público com o facto de, em seu entender, ser «possível ir mais longe».

Questionado sobre se o ex-secretário-geral do PS Mário Soares está a condicionar a sua liderança, Seguro elogiou a sua «grande forma» e afirmou que «a sua experiência é muito importante», enfatizando que ouve-o «muito» e fala com ele «regularmente».

Quanto ao relacionamento com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o líder socialista disse que mantém com ambos uma «relação normal e institucional».

Confrontado com divisões internas no PS, António José Seguro desvalorizou-as, apontando o PS como «um partido plural, que tem muitas susceptibilidades».

Sobre o governo de maioria PSD/CDS-PP, defendeu que «é desejável que saia do isolamento em que tem estado».

Seguro vincou ainda que o PS «quer cumprir e honrar os compromissos internacionais» de ajuda financeira a Portugal, embora reiterando que o alargamento do prazo, de dois para três anos, para a aplicação das medidas anticrise «podia aliviar os sacrifícios das famílias e das empresas».
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