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Menos deputados: PSD não comenta

Secretário-geral do PSD remete comentários sobre propostas de revisão eleitoral para depois das primárias do PS

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O PSD remeteu hoje comentários sobre as propostas do PS para a revisão da lei eleitoral para depois das primárias do partido, argumentando que António José Seguro e António Costa têm visões diferentes sobre o tema.

«Resta esperar pelo próximo dia 28, pelas eleições internas, e então a partir daí saber o que o PS pensa na realidade, depois de o próprio PS consensualizar entre as várias partes aquilo que é a opinião própria do PS e aquilo que pretende em relação à lei eleitoral», disse José Matos Rosa, secretário-geral do PSD, em declarações aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa.

O social-democrata falava no final de uma reunião com uma delegação da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE).

Lembrando que o PS «está em campanha eleitoral para um ato eleitoral interno» e as propostas de revisão para a lei eleitoral «não são consensuais entre os candidatos», Matos Rosa advogou que as propostas do PSD sobre a matéria «são conhecidas», e escusou-se a prestar mais comentários sobre as ideias hoje apresentadas por António José Seguro, líder do PS.

«Sem saber qual é a posição final do PS, o PSD não comenta estas questões», sublinhou.

O secretário-geral do PS anunciou hoje uma proposta de revisão da lei eleitoral para a Assembleia da República, com redução de 230 para 181 deputados e introdução do voto preferencial do eleitor em relação ao deputado.

Na mesma conferência de imprensa, na sede do PS, no Largo do Rato, em Lisboa, António José Seguro adiantou que proporá que a nova lei eleitoral entre em vigor já nas próximas eleições legislativas.

Na comunicação aos jornalistas desta manhã, Seguro apresentou também um projeto para reforço das incompatibilidades dos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos, com obrigação da revelação de origem dos rendimentos e indicação das entidades pagadoras.

Posteriormente, António Costa, candidato opositor a Seguro nas primárias de 28 de setembro, considerou que uma eventual redução do número de deputados seria uma «declaração de guerra» aos partidos mais à esquerda e um «favor ao PSD».
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