«Tratado de Lisboa será muito importante» para defesa da UE - TVI

«Tratado de Lisboa será muito importante» para defesa da UE

Ministro da Defesa

Ministro sublinha necessidade de avançar com o tratado para o desenvolvimento da Política Europeia de Segurança e Defesa

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O ministro da Defesa sublinhou, esta terça-feira, a importância da aprovação do Tratado de Lisboa para o desenvolvimento da Política Europeia de Segurança e Defesa (PESD), numa conferência internacional promovida pela actual presidência sueca da União Europeia.

«[O tratado] será muito importante para a Política Europeia de Segurança e Defesa, porque facilitará extraordinariamente o desenvolvimento daquilo que tem vindo a ser o caminho» da PESD, disse à Lusa.

Severiano Teixeira deu como exemplo o facto de o Tratado contemplar duas cláusulas de solidariedade no quadro da UE: a que já existia do Tratado da UEO (União da Europa Ocidental) e outra do tipo do artigo 5º da NATO. «Significa que os europeus sentem que é necessária solidariedade entre eles na defesa contra ameaças exteriores», explicou.

Sobre os dez anos da PESD, o governante afirmou que «são 10 anos em que se deram passos sólidos mas prudentes» e que é possível fazer mais, sendo o Tratado de Lisboa um instrumento muito importante.

Referindo que o trabalho da PESD está à vista, «quer no campo das instituições (há instituições a funcionar na área específica da segurança e defesa), quer no campo das capacidades (a UE está a construir as suas capacidades civis e militares com o objectivo de 2010), quer no plano das operações (a UE está no terreno a fazer operações)», o ministro comentou que o balanço não pode deixar de ser «muito positivo», mas considerou ser possível ir mais além.

«Se isso chega? Não. É preciso que a União Europeia faça mais e é preciso que a União Europeia faça mais de acordo com os desafios que tem à sua frente», disse.

Severiano Teixeira considerou ainda que Portugal «tem desempenhado sempre o seu papel» na PESD. «Esteve no principio da Politica Externa e de Segurança Comum, esteve no principio da Política Europeia de Segurança e Defesa, participou em todas as missões internacionais da PESD e tem mostrado grande abertura e grande disponibilidade, com o Tratado de Lisboa, para o pôr em prática», uma vez aprovado, concluiu.
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