Esta deliberação por ampla maioria, cerca de 97 por cento, foi tomada ao fim de três horas de reunião do órgão máximo dos socialistas, que também aprovou a marcação do congresso nacional do PS para 4 e 5 de junho próximos e das federações distritais deste partido para 19 de março.
No final da reunião, Ana Catarina Mendes declarou aos jornalistas que os seus principais objetivos serão "consolidar a unidade" do partido e o combate político.
"Espero estar à altura da responsabilidade que me foi confiada, unindo o partido, tornando-o mais coeso, mas, sobretudo, mais forte em termos de dimensão de conteúdo da mensagem política", declarou a "vice" do Grupo Parlamentar socialista.
Ana Catarina Mendes disse depois que a sua eleição para o cargo de secretária-geral adjunta do PS lhe confere "a enorme responsabilidade de manter o partido a funcionar em termos de organização".
"É uma obrigação manter o partido forte, com novas ideias e com a missão de suportar o Governo, mas com reforço da sua autonomia em relação ao executivo", declarou, antes de falar num PS "democrático, transparente ao nível dos procedimentos e rigoroso na gestão financeira".
Já em relação à Comissão Permanente do PS, a dirigente socialista referiu que se trata "de um órgão executivo do Secretariado Nacional".
"Será composto por secretários nacionais que terão os seus pelouros e que fará a monitorização da concretização do programa do Governo. A Comissão Permanente do PS terá ainda a missão de mobilizar os militantes e simpatizantes socialistas para o combate político nesta conjuntura do país, perante a novidade deste novo Governo", acrescentou Ana Catarina Mendes.