Freeport: Jardim estranha comunicados da PGR - TVI

Freeport: Jardim estranha comunicados da PGR

Alberto João Jardim

Comunicados «multiplicam-se» num caso em segredo de justiça. «A querer provar não sei o quê»

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O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou esta sexta-feira «estranhar o comportamento» da Procuradoria-Geral da República no processo de investigação da Freeport, refere a Lusa.

Jardim, que tem recusado comentar este caso por considerar que se trata de um assunto da alçada da Justiça, apontou ser anormal a postura da PGR, porque estando «em segredo de justiça, a Procuradoria multiplica-se todos os dias em comunicados».

«A querer provar não sei o quê», argumentou o governante madeirense.

O processo relativo ao espaço comercial do Freeport de Alcochete está relacionado com suspeitas de corrupção na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET), decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002 através de um decreto-lei, quando José Sócrates, actual primeiro-ministro, era ministro do Ambiente.

Por seu turno, a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida de Almeida, garantiu que no «caso Freeport» não existem suspeitos nem arguidos e que o processo é «urgente» por haver nomes de políticos associados.

A Procuradoria-Geral da República esclareceu que a carta rogatória inglesa relacionada com este processo «não contém nenhum facto juridicamente relevante» para a investigação do caso Freeport, e não há arguidos.
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