Imprensa mundial destaca vitória do PS - TVI

Imprensa mundial destaca vitória do PS

PS ganha eleições

Em Espanha é dado grande destaca à perda de maioria absoluta

A imprensa mundial noticia esta segunda-feira a vitória do PS nas eleições legislativas. Em Espanha, o assunto teve mesmo direito a chamada de capa, salientando-se o facto de José Sócrates ter perdido a maioria absoluta.

«O socialista Sócrates renova mandato em Portugal», escrevem «El País» e «El Mundo». No «La Razon» lê-se algo mais contundente como «o anti-espanholismo passa factura à direita em Portugal». Mais contido é o «Público», referindo que «o socialista Sócrates continuará no Governo». «ABC» e «La Vanguardia» seguem a mesma linha»

Uma vitória relativamente «extraordinária»

De resto, as edições de vários jornais europeus seguem o texto das agências, falando no «segundo mandato de Sócrates». Assim escrevem o «Financial Times», o «Corriere Della Sera», o «Le Monde» ou a «BBC News», tendo como base análises da France Press, Associated Press e EFE.

No site do «Times», de Inglaterra, é destacado o facto de o governo de José Sócrates ser «a segunda administração socialista na Europa, depois da Noruega, a ser reeleita no meio de uma recessão económica global». O «Daily Telegraph» conta como o primeiro-ministro «prometeu manter os planos de gastar para sair da recessão, anunciando grandes obras públicas para estimular o crescimento enquanto Portugal luta com a maior taxa de desemprego das últimas décadas».

O Jornal de Angola, por seu lado, escreve que o PS tem uma vitória «sem maioria», para além de referir a necessidade de «fazer alianças» para governar.

«O Partido Socialista, força de centro-direita que actualmente governa, venceu nas eleições para a Assembleia da República de Portugal, mas não recebeu a maioria absoluta», escreve Andrei Poliakov, correspondente da agência russa ITAR-TASS em Lisboa.

«Ao contrário das eleições de há quatro anos atrás, desta vez, os socialistas, embora tenham vencido, não conseguiram uma maioria absoluta e serão obrigados a formar um governo de coligação», afirma a agência Ria-Novosti.
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