«Tridente»: reparação da avaria não vai custar nada - TVI

«Tridente»: reparação da avaria não vai custar nada

Submarino Tridente (José Sena Goulão/Lusa)

Minsitro da Defesa lembra que período de garantia serve para eventuais «ajustamentos»

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O ministro da Defesa assinalou esta terça-feira que o submarino «Tridente» está «na garantia» e que o período de recepção provisória serve para apurar eventuais «ajustamentos» no equipamento, salientando que as reparações necessárias não têm custos para o Estado português, escreve a Lusa.

«A razão pela qual há um período de recepção provisória e depois passado um ano, e nalguns casos passado dois anos, há uma recepção definitiva é justamente porque, como com qualquer bem, mas com especial incidência nestes sistemas de altíssima complexidade, é preciso, para além dos testes que são realizados antes da primeira receção, submeter depois estes equipamentos a condições reais, que podem motivar alguns ajustamentos», afirmou Santos Silva.

Augusto Santos Silva falava aos jornalistas no final de uma visita ao serviço de urgência do Hospital Militar Principal, na Estrela, depois de questionado sobre as reparações levadas a cabo no primeiro submarino comprado por Portugal à Alemanha.

O «Tridente» está estacionado na Base Naval do Alfeite e a ser alvo de uma intervenção por técnicos alemães devido a um problema nas placas de revestimento da sua torre, uma deficiência que deverá estar resolvida no final desta semana, informou o porta-voz da Marinha.

«É um problema menor que não coloca em causa a segurança do submarino e da tripulação. Estamos a falar de um revestimento, de uma capa exterior, cujo único objectivo é dar-lhe forma e torná-lo mais aerodinâmico», explicou o comandante Santos Fernandes.

O ministro da Defesa disse que este processo está «a correr normalmente» e que o submarino está «no período de garantia, para falar de forma a que todas as pessoas compreendam» e que, nesse período, «está a ser sujeito a testes em situação real muito exigentes, porque este é um sistema de armas muito complexo».

«Os técnicos alemães do consórcio fornecedor estão a apoiar, as reparações que é necessário fazer estão a ser feitas sob a responsabilidade do consórcio fornecedor, a custo zero, evidentemente, para o Estado português», referiu.

Sobre a chegada do segundo submarino, o «Arpão», a Portugal, Santos Silva adiantou que o prazo estipulado ¿ até ao fim deste inverno ¿ é a base com que o ministério da Defesa «está a trabalhar».
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