Mayan critica discurso de Costa: "Parecia que tinha acabado de tomar posse" - TVI

Mayan critica discurso de Costa: "Parecia que tinha acabado de tomar posse"

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  • 13 jan 2021, 21:38

O candidato a Presidente da República disse não ter ouvido, por parte de António Costa, uma “assunção de responsabilidade pela situação" que o país está a atravessar "neste momento”

O candidato presidencial Tiago Mayan Gonçalves considerou que esta quarta-feira o primeiro-ministro anunciou “as mesmas medidas de sempre” e insistiu na necessidade de compensar os negócios afetados pelo confinamento para se evitar a “destruição económica e social”.

Hoje ouvimos o primeiro-ministro a falar praticamente uma hora e parecia um primeiro-ministro que tinha acabado de tomar posse. Parece que não foi este Governo que esteve a gerir este processo da pandemia e que nos trouxe a um ponto onde estamos entre a espada e a parede”, afirmou o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal (IL).

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Tiago Mayan falava aos jornalistas, no Porto, no final do Conselho de Ministros que aprovou as medidas de confinamento geral ao abrigo do novo estado de emergência.

O candidato a Presidente da República disse não ter ouvido, por parte de António Costa, uma “assunção de responsabilidade pela situação" que o país está a atravessar "neste momento”.

Ouvimos as mesmas medidas de sempre, as medidas que já temos tido constantemente e agora mais reforçadas, mas as mesmas medidas de sempre à espera de resultados diferentes”, salientou.

Na sua opinião, o que era importante era o primeiro-ministro e o Governo assumirem “finalmente a responsabilidade das suas decisões determinando o confinamento de pessoas e atividades, de restaurantes, cabeleireiros, ginásios e lojas, e decidirem qual “vai ser a forma de direta e imediatamente e sem burocracias compensar estes negócios”.

Porque se não vamos enfrentar a destruição económica e social”, frisou Tiago Mayan.

Portugal vai “regressar ao dever de recolhimento domiciliário”, a partir das 00:00 de sexta-feira, tal como em março e em abril, anunciou o primeiro-ministro, António Costa, na conferência de imprensa, alertando para este ser, simultaneamente, o momento “mais perigoso, mas também um momento de maior esperança”.

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