O ministro da Defesa afirmou esta terça-feira que a moção de censura do PS «não traz nada de novo» e é antes «uma moção de confiança» a António José Seguro e à estabilidade da «coligação interna» do seu partido.
«Acho que a moção de censura não traz nada de novo, acho que o curioso será vermos até que ponto é uma moção de confiança ao próprio secretário-geral do PS e de que forma a estabilidade da coligação interna do PS se mantém», disse José Pedro Aguiar-Branco.
Instado pelos jornalistas a concretizar esta declaração, o ministro da Defesa disse estar «a concretizar de forma muito precisa» e insistiu que será «interessante avaliar» a censura «como moção de confiança ao secretário-geral do PS e à estabilidade da coligação interna dentro do PS», não respondendo às questões que se seguiram.
O governante falava aos jornalistas no final de uma visita ao Hospital das Forças Armadas, após ter sido questionado sobre a moção de censura do PS ao Governo, cujo debate se realiza na quarta-feira, no Parlamento.
Na moção de censura ao Governo, o PS defende que Portugal vive já uma crise política e precisa de um outro executivo que represente o novo consenso social e político.
No texto da moção, os socialistas defendem que, «se o Governo continua cada vez mais isolado, a violar as suas promessas eleitorais, sem autoridade política, incapaz de escutar e de mobilizar os portugueses, a falhar nos resultados, a não acertar nas previsões, a negar a realidade, a não admitir a necessidade de alterar a sua política de austeridade, a não defender os interesses de Portugal na Europa, a conduzir o país para o empobrecimento, então só resta uma saída democrática para solucionar a crise: A queda do Governo e a devolução da palavra aos portugueses», como cita a Lusa.
Aguiar-Branco: moção de censura do PS «não traz nada de novo»
- tvi24
- 2 abr 2013, 13:35
Ministro da Defesa chama-lhe «moção de confiança» a António José Seguro e à estabilidade da «coligação interna» do seu partido
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