Aguiar-Branco: moção de censura do PS «não traz nada de novo» - TVI

Aguiar-Branco: moção de censura do PS «não traz nada de novo»

Aguiar-Branco, ministro da Defesa (Lusa/OLIVIER HOSLET)

Ministro da Defesa chama-lhe «moção de confiança» a António José Seguro e à estabilidade da «coligação interna» do seu partido

Relacionados
O ministro da Defesa afirmou esta terça-feira que a moção de censura do PS «não traz nada de novo» e é antes «uma moção de confiança» a António José Seguro e à estabilidade da «coligação interna» do seu partido.

«Acho que a moção de censura não traz nada de novo, acho que o curioso será vermos até que ponto é uma moção de confiança ao próprio secretário-geral do PS e de que forma a estabilidade da coligação interna do PS se mantém», disse José Pedro Aguiar-Branco.

Instado pelos jornalistas a concretizar esta declaração, o ministro da Defesa disse estar «a concretizar de forma muito precisa» e insistiu que será «interessante avaliar» a censura «como moção de confiança ao secretário-geral do PS e à estabilidade da coligação interna dentro do PS», não respondendo às questões que se seguiram.

O governante falava aos jornalistas no final de uma visita ao Hospital das Forças Armadas, após ter sido questionado sobre a moção de censura do PS ao Governo, cujo debate se realiza na quarta-feira, no Parlamento.

Na moção de censura ao Governo, o PS defende que Portugal vive já uma crise política e precisa de um outro executivo que represente o novo consenso social e político.

No texto da moção, os socialistas defendem que, «se o Governo continua cada vez mais isolado, a violar as suas promessas eleitorais, sem autoridade política, incapaz de escutar e de mobilizar os portugueses, a falhar nos resultados, a não acertar nas previsões, a negar a realidade, a não admitir a necessidade de alterar a sua política de austeridade, a não defender os interesses de Portugal na Europa, a conduzir o país para o empobrecimento, então só resta uma saída democrática para solucionar a crise: A queda do Governo e a devolução da palavra aos portugueses», como cita a Lusa.
Continue a ler esta notícia

Relacionados