Autárquicas: Marco António Costa não acredita que PSD seja penalizado

O vice-presidente do PSD Marco António Costa está convencido que os portugueses vão fazer julgamentos locais nas próximas eleições autárquicas e não vão penalizar o partido nas urnas devido à governação do país.

No final da apresentação dos candidatos do PSD às 16 câmaras do Algarve, realizada hoje em Faro, o dirigente social-democrata disse acreditar nas escolhas feitas pelas estruturas concelhias e regionais do partido e considerou que as listas apresentadas têm capacidade para vencer as eleições.

«Eu não antecipo cenários negativos. Nós acreditamos nos candidatos que apresentamos em todos os concelhos deste país, houve um grande empenhamento no trabalho realizado entre a comissão política nacional, as estruturas regionais e as estruturas concelhias, e aquilo que neste momento motiva o PSD ao nível autárquico é vencer as eleições», afirmou.

Marco António Costa disse que «o PSD nunca parte para os atos eleitorais com a perspetiva de empatar ou perder, parte sempre com a perspetiva de os vencer», e está convencido que o partido e os seus candidatos «têm argumentos do ponto de vista político para defender a sua conceção de desenvolvimento do país e as perspetivas que têm para apresentar às suas comunidades» localmente.

Confrontado com a possibilidade de o partido ser penalizado nas urnas devido a medidas de austeridade tomadas pelo Governo central, Marco António Costa defendeu que a influência da política nacional nas escolhas autárquicas é reduzida.

«Nós fizemos várias sondagens e apontam para que a influência da política nacional é muito pequenina nas escolhas locais. As populações fundamentalmente fazem uma grande seleção das suas opções. Reparem que, no mesmo dia, há populações que votam num sentido para a Câmara, noutro para a Assembleia Municipal e de uma terceira para Junta de Freguesia», referiu.

O vice-presidente do PSD frisou que o país está a pagar «uma fatura muito pesada por erros praticados numa governação completamente desadequada que o país teve nos últimos anos» e que o Governo tem feito um esforço «patriótico» para «recuperar a credibilidade do país» e repor a economia na senda do crescimento económico.

«Estou certo que as populações saberão julgar com justiça esta circunstância e tenho elementos que me levam a acreditar seriamente nisso», acrescentou.