«É tempo de colocar  presidenciais na agenda pública» - TVI

«É tempo de colocar presidenciais na agenda pública»

Alegre visita o mercado do Bolhão (JOSE COELHO/ LUSA)

Manuel Alegre formalizou esta quinta-feira a sua candidatura a Presidente da República

Relacionados
Manuel Alegre formalizou esta quinta-feira a sua candidatura a Presidente da República ao entregar no Tribunal Constitucional 12.250 assinaturas, ocasião em que salientou que «é tempo de colocar as eleições presidenciais na agenda política, informa a Lusa.

No ato de entrega das assinaturas no Tribunal Constitucional, o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda encontrava-se acompanhado pelos seus mandatário nacional (Maria de Belém), financeiro (António Carlos dos Santos) e de Lisboa (Daniel Sampaio).

Manuel Alegre disse depois aos jornalistas que decidiu antecipar a entrega das assinaturas no Tribunal Constitucional ¿ o prazo apenas termina a 23 deste mês, «porque é tempo de colocar a campanha presidencial e a importância da eleição presidenciais na agenda política».

«A eleição presidencial é uma eleição decisiva para o funcionamento do sistema democrático. É o único órgão que é eleito unipessoalmente», frisou.

Para Manuel Alegre, o Presidente da República é ainda «o garante do sistema democrático». «Esta é uma eleição que deve ter a sua dignidade e importância. De facto, é tempo de a colocar na agenda pública. Vai haver uma campanha eleitoral e vai haver uma campanha de grande importância para o futuro político do país», salientou o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda.

Interrogado sobre as diferenças que esta sua segunda campanha presidencial terá em relação à de 2006, Manuel Alegre referiu que há cinco anos já partiu para a corrida a Belém «com boas expectativas». «Mas agora tenho expectativas melhores», sustentou.

Nas declarações que fez aos jornalistas, Manuel Alegre justificou também o motivo que o levou a entregar já as suas assinaturas no Tribunal Constitucional.

«Há ainda assinaturas que estão a seguir o seu processo, de qualquer forma decidi antecipar [o acto de entrega]. Quero agradecer a todos aqueles que praticaram o acto cívico para a legalização da candidatura», até porque este «é um processo que exige algum esforço», acrescentou o ex-dirigente socialista e ex-vice-presidente da Assembleia da República.
Continue a ler esta notícia

Relacionados