O candidato à presidência do PSD, José Pedro Aguiar-Branco, considerou esta terça-feira que a alteração do Governo relativamente às férias judiciais é o «reconhecimento de um erro» de uma «medida demagógica», informa a Lusa.
«Desde o primeiro momento que eu denunciei que essa era uma medida demagógica que visou e colocou em causa o trabalho dos magistrados como sendo o principal problema da morosidade da Justiça. Não é, nunca foi», salientou Aguiar-Branco.
De acordo com o líder da bancada parlamentar social-democrata, o «problema da morosidade da Justiça não está centrado nas férias judicias», estando relacionado com muitos outros factores, como «o mapa judiciário, com a simplificação processual que é preciso introduzir, com as auditorias externas e avaliações externas que é preciso fazer-se e com a criação de novos juízes especializados».
Para Aguiar-Branco, esta alteração do Governo de José Sócrates é o «reconhecimento de um erro».
«Falta neste Governo fazer um combate à morosidade, que é um problema com consequências económicas sérias para o país e com problemas quanto à defesa de direitos, liberdades e garantias das pessoas», concluiu o candidato à liderança laranja.
Férias judiciais: «Reconhecimento de um erro»
- Redação
- VG
- 9 mar 2010, 16:09
Aguiar-Branco defende que problema da morosidade da Justiça não estava nas férias judiciais
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