O julgamento de António Preto, do PSD, no chamado «Caso da mala» foi adiado por tempo indeterminado. O julgamento já tinha sido suspenso a 27 de Outubro e deveria arrancar terça-feira, noticia a Lusa que refere fonte judicial. António Preto foi eleito deputado do PSD, mas suspendeu o mandato na sequência do processo.
A decisão foi tomada pelo colectivo de juízes, presidido por José Reis, segundo a mesma fonte. Nesta altura, os restantes arguidos do caso, empreiteiros da construção civil, têm ainda processos conexos, de natureza fiscal, pendentes nos tribunais administrativos e fiscais.
António Preto requereu na semana passada ao tribunal que seja julgado separadamente dos restantes arguidos no «Caso da mala», caso o início do julgamento fosse novamente suspenso por haver processos fiscais pendentes.
Na altura, fonte judiciária adiantou à Lusa que a defesa de António Preto tinha requerido ao colectivo de juízes da 5ª vara Criminal de Lisboa que o julgamento deste político se realizasse «em qualquer circunstância» e se iniciasse o mais cedo possível.
Os arguidos e empresários da construção civil Virgílio Sobral de Sousa e Jorge Silvério têm outros processos pendentes em tribunais administrativos e fiscais de Sintra e Funchal, o que levou a 27 de Outubro à suspensão do início do julgamento.
A defesa do político pretende agora que António Preto seja julgado em separado dos dois empreiteiros e da empresa Serbro-Construções Imobiliárias.
Julgamento de António Preto adiado por tempo indeterminado
- Redação
- RGB
- 9 nov 2009, 16:53
«Caso da mala»: a decisão foi tomada pelo colectivo de juízes
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