Paulo Portas recebeu delegação líbia rebelde - TVI

Paulo Portas recebeu delegação líbia rebelde

Elementos viajaram a Portugal «com a aprovação do Conselho Nacional de Transição»

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Uma delegação de empresários líbios e membros da sociedade civil ligados ao Conselho Nacional de Transição (CNT) foi recebida esta segunda-feira em Lisboa pelo chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Portas, disse à Lusa um dos participantes no encontro.

Contactado pela Agência Lusa na capital portuguesa, o empresário Abdulla Boulsien, que participou na reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, adiantou que a delegação composta por três elementos viajou para Portugal «com a aprovação do Conselho Nacional de Transição», o órgão político da rebelião líbia.

O encontro com Paulo Portas, adiantou Boulsien, serviu para «analisar a actual situação na Líbia» e «estudar as várias possibilidades de cooperação» que existem ao nível da «amizade, cooperação económica e ajuda humanitária».

«Abordámos os desenvolvimentos fantásticos das últimas 48 horas em Trípoli, e como podemos trabalhar juntos para garantir uma melhoria das relações entre os dois países e entre as sociedades civis líbia e portuguesa», precisou Abdulla Boulsien.

O empresário líbio destacou que Portugal, «durante muito tempo, tem sido um parceiro chave» da rebelião líbia e que «sempre apoiou as aspirações de paz e democracia do povo líbio».

«A nossa proximidade não é apenas geográfica (...) a comunidade portuguesa na Líbia é bem vista, existe comércio e há empresas bem vistas», afirmou.

Abdulla Boulsien considera ser «muito cedo» para iniciar a criação de uma associação de empresários líbios e portugueses e outras matérias em profundidade.

«Ainda é muito cedo para falamos dessas coisas. Tratou-se de uma reunião preparatória para criarmos uma base e falarmos das possibilidades de cooperação que existem no futuro», vincou.

«Acabámos de libertar a capital, Trípoli. Agora esperamos poder libertar o país inteiro e trazer estabilidade para as nossas cidades e população. Para já esperamos que os nossos aliados nos ajudem em termos humanitários e mais tarde poderemos discutir essas questões», acrescentou Abdulla Boulsien.
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