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Seguro quer investigação nacional na saúde

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Líder do PS diz que dinheiro devolvido pela Lusoponte poderá ser utilizado nesta área

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O secretário-geral do PS, António José Seguro, defendeu hoje ser necessário «continuar a investir na inteligência nacional», considerando que seria «criminoso» desinvestir na área da investigação ligada à saúde.

«Seria criminoso desinvestir nesta área fundamental», disse o líder socialista, citado pela Lusa, quando confrontado com um problema de indefinição quanto a futuros apoios do Estado a projetos de investigação na área da saúde, que foi esta manhã levantando pelo diretor do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP).

Para António José Seguro, «se a Lusoponte devolver o dinheiro ao Estado, este já tem uma boa comparticipação para responder a uma parte da componente nacional necessária para a investigação no país».

O líder socialista garantiu que «o PS não se cansará de erguer a voz em defesa de projetos tão importantes como este».

Manuel Sobrinho Simões referiu estar «muito preocupado» com o que irá acontecer a partir de 2013, uma vez que não estão asseguradas verbas que permitam continuar com projetos de investigação.

«Desinvestir na investigação é criminoso», afirmou Sobrinho Simões, acrescentando que «seria indecente se porventura não estiver claro na mente dos governantes a necessidade de garantir financiamento».

O responsável pelo IPATIMUP explicou que o instituto assinou um protocolo com o Estado para garantir financiamento para os anos 2011 e 2012 e que até agora ainda não recebeu qualquer indicação do que acontecerá em 2013.

«Temos que saber quais as regras do jogo para 2013», alertou Sobrinho Simões, considerando que pior do que não saber as regras do jogo, «é ter a noção de que estamos a falar de quantidades ridículas de dinheiro».

O diretor do IPATIMUP falou numa verba de entre seis a oito milhões de euros por ano.

O secretário-geral do PS considerou que sem a garantia de verbas para 2013, institutos de investigação como o IPATIMUP «podem estar em risco».

Questionado pelos jornalistas sobre a taxa de inflação, que em fevereiro foi de 3,6 por cento, Seguro apenas respondeu que neste momento os dados que mais o preocupam tem a ver com «o nível do desemprego e a quebra contínua da economia».
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