«Só com novo PGR se recupera a credibilidade da justiça» - TVI

«Só com novo PGR se recupera a credibilidade da justiça»

Passos Coelho

Pedro Passos Coelho defende a demissão de Pinto Monteiro e critica Ferreira Leite pela viabilização do Orçamento de Estado

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O social-democrata Pedro Passos Coelho defendeu que o Procurador-geral da República deve demitir-se ou ser demitido, pois Pinto Monteiro tem tido um mau desempenho e está a prejudicar a confiança que os portugueses têm na Justiça.

«Julgo que este Procurador-geral da República tem tido um desempenho mesmo junto do Parlamento que não é satisfatório. E creio que seria um bom contributo para recuperar a credibilidade da Justiça que fosse designado um novo Procurador-geral da República», declarou em entrevista à «TSF» e ao «Diário de Notícias.

«A justiça precisa claramente de ter uma credibilidade recuperada, porque ela tem vindo a ser perdida», frisou Passos Coelho.

Em entrevista ao programa Discurso Directo, o candidato à liderança do PSD acentuou que «desde que houvesse a possibilidade de ter um novo Procurador-geral da República, seja por demissão do próprio ou por iniciativa do Governo, teríamos atingido o nosso objectivo».

Passo Coelho referiu-se também à incoerência da actual líder do partido a propósito do Orçamento de Estado.

«Ninguém percebe a posição do PSD. A dra. Ferreira Leite disse que viabilizaria este Orçamento de Estado não porque concordasse com ele, mas porque, do ponto de vista externo, seria muito mau que o país não tivesse um Orçamento aprovado», recordou.

Contudo, para o ex-líder da JSD esta posição é incompreensível, pois se «estamos a ficar como a Grécia, no pensamento da dra. Ferreira Leite, ela tem a obrigação moral e política de chumbar este Orçamento e presta um serviço ao país mudando o Governo e o Orçamento, porque não podemos ter uma visão burocrática da política», sustentou.

Passos Coelho defendeu ainda que «eleições a curto prazo podem ser inevitáveis se o Governo não assumir as suas responsabilidades, se o Governo não governar o país e não apresentar um Orçamento diferente que sirva os interesses do país».
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