Tratado de Lisboa: PCP intensifica formas de luta «urgentes» - TVI

Tratado de Lisboa: PCP intensifica formas de luta «urgentes»

Assinatura do Tratado de Lisboa - Foto de Inácio Rosa para Lusa

Comunistas contra a submissão da política externa às grandes potências

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O PCP afirmou esta segunda-feira que vai intensificar formas de luta «urgentes» e «exigentes» pelos direitos, pela soberania e contra a submissão às grandes potências com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, dia 1 de Dezembro, refere a Lusa.

Em conferência de imprensa, Ângelo Alves, da Comissão Política e da Secção Internacional do PCP, considerou que as «repercussões do ponto de vista da legislação nacional não vão esperar por se fazer sentir» por isso o partido vai intensificar a «luta social contra a retirada de direitos».

«Vamos ter que intensificar a luta pela paz e contra a subsmissão da politica externa portuguesa aos interesses das grandes potencias na Europa. Se há questão central que este tratado arrasta é cada vez mais a submissão das politicas externas e das politicas de defesa nacional dos pequenas países às estratégias grandes potencias», destacou.

Defendeu que as implicações políticas, institucionais, económicas e sociais decorrentes da entrada em vigor deste tratado colocam «novas exigências a todos os que prosseguem a luta pela democracia, pela defesa dos direitos sociais e laborais, pelo direito ao desenvolvimento económico do país, pela soberania, paz e cooperação na Europa».

Ao classificar o Tratado de Lisboa como uma «aberração democrática», o PCP responsabilizou ainda os promotores do acordo e sublinhou que o povo português desconhece por «completo as gravosas consequências» da sua implementação.

O Tratado de Lisboa foi assinado pelos 27 Estados membros da União Europeia, na capital portuguesa, a 13 de Dezembro de 2007 e entrará em vigor terça-feira.
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