Fernando Nobre promete ajudar a desenvolver interior - TVI

Fernando Nobre promete ajudar a desenvolver interior

Fernando Nobre (Miguel A. Lopes/Lusa)

Candidato garante conhecer bem o «interior despovoado»

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O médico Fernando Nobre prometeu este domingo que se for eleito Presidente da República exercerá a «magistratura de influência» no sentido do desenvolvimento do interior de Portugal.

Em declarações aos jornalistas em Viseu, onde teve um encontro com voluntários da sua candidatura, Fernando Nobre garantiu conhecer bem o «interior despovoado» e lamentou que «o reordenamento do território e o desenvolvimento integrado» estejam por fazer.

«Acho que caberá ao Presidente da República - e se eu for eleito terei uma preocupação muito centrada nessa temática - andar pelo interior e exercer a sua magistratura de influência, fazendo com que serviços essenciais no que diz respeito à saúde, à educação, à electricidade, aos correios, não abandonem certas partes do território nacional votando-as à desertificação», afirmou.

Disse também ser necessário «promover o desenvolvimento económico, tentar fixar empresas nessas áreas do país», para que não se agrave a tendência já verificada «há muitos anos», em que «as sedes dos concelhos aspiram de algum modo todo o concelho, as capitais de distrito aspiram depois os concelhos, depois nas capitais de distrito há uma tendência de corrida para o litoral».

«Acho que para o nosso desenvolvimento integrado do território enquanto um todo, enquanto nação, não é positivo. Caberá ao Presidente da República andar por essas regiões do país, sensibilizando, apelando e exercendo a sua magistratura de influência para que alguns sectores não abandonem o interior do território nacional», acrescentou.

O candidato à Presidência da República considerou ainda que «milhões de portugueses» ficarão prejudicados com o PEC, e exortou o Governo a escutar «os elementos do seu próprio partido» e a corrigir «alguns aspectos» do documento.

«O Governo tem toda a legitimidade para governar, mas sensibilidades que têm vindo a lume no quadro do próprio partido do Governo demonstram que não há unidade sobre temas sociais delicados», afirmou aos jornalistas em Viseu, no final de um encontro com voluntários da sua candidatura.
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