Opinião: «Nenhum deles tem força suficiente» - TVI

Opinião: «Nenhum deles tem força suficiente»

Constança Cunha e Sá comenta congresso do PSD

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Constança Cunha e Sá, editora principal e comentadora política da TVI, fez a análise política ao primeiro dia do Congresso do PSD que decorre m Mafra depois dos quatro candidatos e dos ex-líderes terem discursado. Para a editora, nenhum dos quatro candidatos tem força suficiente para ganhar o partido e fazer frente a um Governo de José Sócrates.

«O que fica deste congresso é uma necessidade que o partido sente de acabar com este ciclo permanente de líderes que ganham e perdem e ficam à espera de ganhar num congresso seguinte. Nenhum dos candidatos em causa tem força suficiente para impedir que esse processo continue daqui para a frente. Nenhum deles tem força suficiente para se impor ao partido e que fazer com que o partido se una no essencial contra o engenheiro Sócrates», declarou.

Para Constança Cunha e Sá os discursos dos ex-líderes partidários foram «bons discursos». «O discurso do professore Rebelo de Sousa teve quase uma moção de estratégia, onde são tocados todos os pontos essenciais.(...) Marques Mendes também vincou bem a diferença entre o PS e o PSD e exigiu, como Manuela Ferreira Leite já tinha feito, um Estado independente e insistiu muito na Justiça», disse.

Já sobre as palavras dos actuais candidatos, a comentadora política da TVI, considerou que se trata de «um mundo completamente diferente».

Sobre Paulo Rangel considerou que foi um discurso «mais bem construído do ponto de vista oratório, mas que não diz absolutamente nada. Faz um diagnóstico, faz uma crítica cerrada ao Governo do engenheiro Sócrates diz que quer romper, mas é um mistério absoluto saber como é que ele quer romper».

Já Aguiar-Branco «faz um discurso com medidas avulsas», considerando que não há «ali sombra de um projecto alternativo ao Governo do engenheiro Sócrates.

Por fim, sobre Passos Coelho afirmou que teve um discurso «altamente desconexo» e considerou que o social-democrata é, para o mal ou para o bem, injusto ou justamente, o rosto da divisão do partido.
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