Exclusivo TVI: os bastidores do Conselho Europeu com António Costa - TVI

Exclusivo TVI: os bastidores do Conselho Europeu com António Costa

Primeiro-ministro português foi uma das figuras centrais da negociação do orçamento europeu, cujo acordo ainda não foi alcançado

TVI mostra-lhe em exclusivo como foram as negociações para o orçamento europeu do lado português. A equipa de jornalistas acompanhou, durante dois dias, António Costa, o primeiro-ministro português, que foi uma das figuras centrais das negociações.

Apesar de não ter havido fumo branco no fim do dia, foram registados muitos momentos de boa disposição.

À chegada ao Conselho Europeu, António Costa reuniu-se com a sua equipa para preparar a negociação. Este é o primeiro orçamento a ser discutido sem o Reino Unido, e a tarefa parece ser difícil para os, agora, 27 países. Um grupo liderado pela Holanda, e que conta ainda com Suécia, Dinamarca e Áustria, exige um corte nas contribuições, o que dificulta as conversações sobre um documento que deve ser aprovado por unanimidade.

Entre as decisivas negociações, também houve tempo para momentos mais descontraídos, e até para acompanhar as equipas portuguesas que jogavam para as provas europeias. No caso, o telemóvel do primeiro-ministro tocou, para alertar António Costa de que o Benfica tinha sofrido um golo do Shakhtar Donestk.

Voltando às negociações, o primeiro dia foi marcado pela intransigência de muitos países, incluindo Portugal, que se recusa a receber menos fundos comunitários.

Espero que, depois de uma noite bem dormida, todos regressemos, ou com mais imaginação para encontrar as soluções que até agora não encontrámos, ou pelo menos com maior capacidade de concretizar politicamente", comentava Costa com o jornalista da TVI, Pedro Moreira, antes do dia decisivo.

De regresso à mesa de conversações, António Costa mede forças com outros 16 países que defendem a mesma posição.

Temos mais de quatro", ironiza o primeiro-ministro numa conversa paralela, referindo-se ao grupo encabeçado pela Holanda.

A mediar as posições estão Alemanha e França, pelo que se impõe um encontro com Angela Merkel e Emmanuel Macron. O grupo restrito acaba por almoçar na cantina, num momento desanuviado. Ao final da tarde surge uma proposta final, que António Costa, junto da sua equipa, classifica de "insuficiente".

 

 

 

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