“Portugal fez reformas muito significativas desde a crise, ao nível da saúde, ao nível da administração pública e a nível fiscal, mas temos que continuar a fazer mais reformas estruturais, que levam tempo para continuar a melhorar a nossa competitividade, que levará ao aumento do nível de vida a prazo”
No primeiro jantar conferência desta universidade à porta das legislativas do dia 4 de outubro, Horta Osório continuou a argumentar que para alcançar esse melhor nível de vida “isso significa mais reformas a nível de aumento da concorrência e de defesa das autoridades da concorrência, baixar a fatura energética e melhorar, por exemplo, a formação ao nível das empresas e dos jovens”.
“Só as reformas estruturais, conjugadas com o continuarmos a viver dentro das nossas posses, é que poderão levar a um crescimento significativo a prazo do nível de vida das populações”, enfatizou.
Para o presidente do Lloyds Bank, o país tem que continuar a controlar a divida e a melhorar a sua produtividade e competitividade, estimulando a concorrência, “baixando o peso do Estado”, libertando espaço para baixar os impostos e estimular a iniciativa privada, com reformas.
“Esse é o caminho para uma maior prosperidade”, vaticinou.