O que é que Valentim tem? - TVI

O que é que Valentim tem?

Autarca concorre ao último mandato. Uns dizem que fez muito por Gondomar, enquanto outros garantem que nestes 16 anos se limitou a aplicar a fórmula «pão e circo». Ouvimos o povo, a oposição e o presidente sobre «o melhor e o pior»

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Valentim Loureiro concorre agora pela quinta e última vez à Câmara de Gondomar. A lei de limitação de mandatos impede-o de se candidatar em 2013 à presidência daquela autarquia.

Veja o vídeo com a opinião dos opositores e do próprio Valentim

O polémico candidato, que em 2005 Marques Mendes dispensou do PSD, invocando o envolvimento daquele em processos-crime, tem gerado amores e ódios de igual intensidade.

Em 2005 conquistou oito dos onze mandatos da câmara, como independente. Agora volta a concorrer pelo partido «Gondomar no Coração» e poucos arriscam questionar a vitória.

Há quem garanta que «fez muito» pelo concelho e quem justifique os 16 anos à frente da autarquia com uma política que quase se resume a pão e circo.

Recentemente, ofereceu porco assado a todos os que o acompanharam na inauguração do Parque das Merendas. «Tudo à custa dos munícipes», refere a oposição.

E por estes dias, outro homem ombreou com ele em popularidade: Tony Carreira não está na corrida autárquica mas foi arma de arremesso da oposição. Em plena campanha eleitoral, Valentim entregou convites em mãos aos munícipes para o concerto inserido nas festas do concelho.

Formaram-se filas à porta dos Paços do Concelho em busca dos convites ...

Veja o vídeo com a opinião dos Gondomarenses

Valentim «utilizou meios da câmara em benefício da sua campanha», garante a oposição.

Os opositores falam em abuso de poder e há até quem acuse a sua candidatura de pressionar os funcionários da Câmara para o apoiarem na campanha.

Críticas que o autarca rejeita liminarmente, acrescentando que «em 16 anos, foram demitidos apenas três funcionários por questões disciplinares. De resto nunca despedi pessoas».

O tvi24.pt ouviu o povo, a oposição e Valentim no julgamento de 16 anos de poder autárquico. Para o mandato que se segue a maioria dos munícipes que aceitou falar garante votar no candidato independente, mas há muitos que se remetem ao silêncio e até quem tenha decidido ir pela primeira vez às urnas «só para ver se tira de lá o Valentim». «O povo gosta muito de folclore e isto não está para folclores», justifica.
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