Filipe Araújo na vice-presidência da Câmara do Porto - TVI

Filipe Araújo na vice-presidência da Câmara do Porto

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  • 25 out 2017, 12:23
Câmara Municipal do Porto

Número dois da lista do movimento independente de Rui Moreira para a autarquia mantém em simultâneo os pelouros do Ambiente e Inovação

Filipe Araújo, número dois da lista do movimento independente de Rui Moreira para a Câmara do Porto, vai assumir a vice-presidência da autarquia e manter os pelouros do Ambiente e Inovação, foi anunciado esta quarta-feira.

Através do seu portal de notícias na Internet – Porto. -, a Câmara Municipal divulgou esta quarta-feira a distribuição de pelouros no novo mandato, cuja tomada de posse decorre esta tarde, no teatro municipal Rivoli.

O presidente reeleito, Rui Moreira, assumirá as pastas da Cultura e das Finanças e Sustentabilidade, enquanto Catarina Araújo, número três na lista, ficará com o novo pelouro da Juventude e Desporto, e com os pelouros dos Recursos Humanos e dos Serviços Jurídicos.

Ricardo Valente, que no anterior mandato foi eleito pelo PSD e a quem Rui Moreira entregou em julho o pelouro da Economia, continuará com esta pasta, à qual se juntará “o Turismo e o Comércio, além da Gestão de Fundos Comunitários”, lê-se na página do Porto.

Pedro Baganha, novo elemento neste executivo que no anterior mandato foi adjunto da vereação no pelouro do Urbanismo e administrador executivo na empresa municipal de Gestão de Obras Públicas (GOP), assumirá “os pelouros do Urbanismo do Espaço Público e Património”.

Cristina Pimentel, que tinha a seu cargo o pelouro da Mobilidade, “ficará com a gestão de um novo pelouro, agora designado Transportes, a que junta a Fiscalização e Proteção Civil”, acrescenta.

Rui Moreira vai entregar a Fernando Paulo, que no anterior mandato assumiu o cargo de diretor municipal da Presidência, “as competências da Habitação e Coesão Social e também da Educação”.

Nas eleições autárquicas de 01 de outubro, o independente Rui Moreira foi reeleito presidente da Câmara do Porto com maioria absoluta, elegendo sete vereadores, contra quatro do PS, um do PSD/PPM e um da CDU.

No final do seu primeiro mandato, Rui Moreira acumulava seis pelouros, designadamente “Desporto e Lazer”, “Cultura”, “Proteção Civil”, “Habitação Social”, “Ação Social” e “Educação, Organização e Planeamento”.

O presidente da Câmara tinha também a cargo as direções municipais da Presidência, da Cultura e Ciência, de Serviços Jurídicos, de Finanças e Património, de Recursos Humanos, o gabinete da Juventude, o Batalhão de Sapadores Bombeiros, a Polícia Municipal e o departamento Municipal de Proteção Civil.

O primeiro mandato do independente foi algo atribulado quanto à distribuição de pelouros, nomeadamente devido à morte de dois dos seus vereadores. Paulo Cunha e Silva, vereador da Cultura, morreu em novembro de 2015, levando o Moreira a assumir o cargo, e Manuel Sampaio Pimentel, que viria a falecer cerca de um ano depois, suspendeu o mandato por razões de saúde em julho de 2016, pelo que o presidente da Câmara assumiu, nessa altura, o pelouro da Proteção Civil.

Em maio de 2017, o fim do acordo pós-eleitoral entre o independente e o PS obrigou a nova redistribuição de competências, tendo Moreira assumido os pelouros da Habitação e Ação Social (até então detidos pelo socialista Manuel Pizarro) e Rui Loza passou a ter a cargo o Urbanismo (até então detido pelo socialista Manuel Correia Fernandes).

Rui Loza integrava o executivo desde julho de 2016, altura em que Manuel Sampaio Pimentel (CDS/PP), número dois da lista de Moreira nas autárquicas de 2013, pediu a suspensão do mandato.

Antes, na sequência da morte de Paulo Cunha e Silva, foi chamado o suplente Manuel Aranha para assumir o pelouro do Comércio, Turismo e Fiscalização.

Em setembro deste ano, o executivo de Rui Moreira sofreu nova alteração, com a renúncia da vice-presidente, Guilhermina Rego, devido à assunção de funções como presidente do conselho de administração da Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL).

Rui Loza, vereador do Urbanismo, ocupou então o cargo de vice-presidente, mas as restantes competências de Guilhermina Rego ficaram com o presidente Rui Moreira.

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